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Estado de Minas

Quadrilha que desviou medicamentos da Prefeitura de Belo Horizonte � denunciada pelo MPF

Seis pessoas foram apontadas como integrantes da organiza��o criminosa. O grupo foi preso em 2013 durante opera��o da Pol�cia Federal (PF)


postado em 23/02/2016 17:37 / atualizado em 23/02/2016 21:25

Uma quadrilha especializada em desviar medicamentos da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), adquiridos pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS), foi denunciada pelo Minist�rio P�blico Federal em Minas Gerais (MPF/MG). Seis pessoas foram apontadas como integrantes da organiza��o criminosa. O grupo foi preso em 2013, durante opera��o da Pol�cia Federal (PF) em parceria com a Controladoria-Geral do Munic�pio e a Secretaria Municipal de Sa�de. As investiga��es apontam que o preju�zo para os cofres p�blicos foi superior a R$ 897,5 mil. Entre os denunciados est� uma servidora p�blica da capital mineira.

As investiga��es come�aram em 2012, quando a PBH desconfiou do desvio de medicamentos na farm�cia. De acordo com a PF, a mulher, que n�o teve o nome divulgado, conseguiu uma forma de burlar o software que registrava as entradas e sa�das de medicamentos, que eram usados para abastecer Centros de Sa�de e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) da capital. Ela duplicava o registro de sa�da dos rem�dios e os desviava.

O marido da mulher ajudava no transporte. Ele seguia em um ve�culo at� a farm�cia, onde o carregamento era feito. Em seguida, levava a carga at� um atravessador. Os medicamentos eram guardados em uma farm�cia em Ibirit�, na Grande BH, que os distribu�a para quatro filiais em Ribeir�o das Neves.

As movimenta��es ocorriam em cinco Farm�cias Distritais, no Barreiro, Norte, Venda Nova, Oeste e Leste. O que chamou a aten��o dos investigadores, foi que, nessas farm�cias, os medicamentos estavam sendo retirados do estoque para serem destinados ou a hospitais que n�o integram a rede municipal de sa�de ou �s respectivas Ger�ncias de Distritos Sanit�rios, que possuem fun��es exclusivamente administrativas, sem qualquer contato com a popula��o.

As investiga��es apontaram que o golpe durou quatro anos. As penas para os crimes imputadas aos acusados, somadas, podem ir de quatro a at� 28 anos de pris�o.


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