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Estado de Minas

Sistema Paraopeba tem volume de 49,8% e pode chegar a 50%, se m�dia se mantiver

Todos os reservat�rios que comp�em o sistema tiveram melhoria no volume e, se continuarem crescendo na mesma propor��o, o sistema poder� atingir metade da capacidade nesta quarta-feira, o que n�o ocorre desde agosto de 2014


postado em 01/03/2016 15:28 / atualizado em 01/03/2016 15:46

Depois de dois anos de seca, as chuvas chegaram com o ver�o deste ano trazendo transtornos, mas tamb�m boas not�cias. Respons�vel pelo abastecimento de Belo Horizonte e cidades da regi�o metropolitana, o Sistema Paraopeba est� com um volume de 49,8%. Todos os reservat�rios que comp�em o sistema tiveram melhorias no volume: Rio Manso, 61,7%; Vargem das Flores, 50,3% e Serra Azul, 29,3%. Se a m�dia de crescimento se mantiver, nesta quarta-feira, o sistema deve atingir metade de sua capacidade, o que n�o ocorre, segundo dados da Copasa, desde agosto de 2014.

De acordo com o meteorologista do Tempo Clima PUC Minas Heriberto dos Anjos, a eleva��o nos n�veis se deve �s chuvas de janeiro. “No ano passado, tivemos um janeiro muito ruim. Este ano o m�s foi o que mais contribuiu para a melhoria nos volumes.”

Em 20 de dezembro, reservatório do Rio Manso, que integra o Sistema Paraopeba, estava com 29,8% de sua capacidade(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 21/12/15)
Em 20 de dezembro, reservat�rio do Rio Manso, que integra o Sistema Paraopeba, estava com 29,8% de sua capacidade (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 21/12/15)

A alta � puxada principalmente pelo reservat�rio Rio Manso, o maior do sistema. Em 1º de mar�o do ano passado, o volume do Rio Manso era 63 milh�es de metros c�bicos e atingiu 91,9 milh�es de metros c�bicos, neste m�s. No Serra Azul, o aumento foi de 8 milh�es para 25,7 milh�es m³. No V�rzea das Flores, o salto foi de 11.642 para 19,6 milh�es de m³. A alta nos reservat�rios reflete o aumento no volume de chuvas. Em 1º de janeiro, o volume do Sistema Paraopeba era 22,7%, em fevereiro passou para 43,4% e, em mar�o, 49,8%. Se comparado com mar�o do ano passado, a melhora ainda � mais significativa, na �poca o sistema estava com 30,2% do volume.

As chuvas abundantes de janeiro em todo o estado s�o decorrentes da forma��o de uma zona de converg�ncia no Atl�ntico Sul, o mecanismo que representa mudan�as no padr�o da atmosfera traz chuvas abundantes. Trata-se de uma banda de nebulosidade, com orienta��o noroeste sudeste, que se estende do sul da Amaz�nia at� a regi�o do Oceano Atl�ntico. “Quando esse mecanismo se configura influencia o balan�o do clima.”

A partir de mar�o a m�dia de chuva se reduz, passando para 163,5 mil�metros, bem menos que fevereiro cuja m�dia hist�rica � 188 mil�metros. Nas primeiras horas de mar�o, j� choveu o correspondente a 21% da m�dia para o m�s. Nos pr�ximos dias a atmosfera segue inst�vel, o que poder� resultar em precipita��es no fim de tarde, in�cio da noite. Em janeiro, o acumulado de chuva na capital varia de 350 a 400 mil�metros. Em fevereiro, o acumulado passou de 175 para 230 mil�metros.


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