Duas pregui�as-reais s�o os novos moradores do Zool�gico de Belo Horizonte. Pela primeira vez, o zoo ter� a esp�cie, cujos animais foram resgatados em Rond�nia. Ainda n�o � poss�vel ver os animais que est�o no per�odo de quarentena. Est�o isolados no Hospital Veterin�rio da Funda��o Zoo-Bot�nica, onde far�o exames espec�ficos e passar�o por processo de adapta��o � nova dieta, ao clima e �s pessoas que cuidar�o deles.
O m�dico-veterin�rio Herlandes Tinoco informou que a quarentena � um procedimento de praxe a todos os animais que chegam ao zoo. No caso das pregui�as, s�o dois meses. Para alguns outros animais, o isolamento pode durar at� 18 meses. O per�odo � definido com base no tempo necess�rio para que doen�as possam ser detectadas.

O respons�vel pelo Servi�o de Educa��o Ambiental da funda��o, Humberto Mello, lembra que a atividade humana coloca em risco os ambientes naturais, gerando problemas � vida silvestre. “Cumprimos nosso papel de assegurar a sobreviv�ncia e o bem-estar da fauna amea�ada no cativeiro e sensibilizar o p�blico sobre a import�ncia da conserva��o destes ambientes naturais, dos quais o ser humano tamb�m usufrui”, esclarece.
Os veterin�rios tiveram de realizar diversos exames para descobrir o sexo de cada uma das pregui�as. Trata-se de um casal. “Esta esp�cie n�o apresenta dimorfismo sexual, ou seja, n�o � poss�vel distinguir entre um macho e uma f�mea atrav�s de caracter�sticas f�sicas n�o sexuais”, detalha o m�dico. A maturidade sexual ocorre aos tr�s anos da f�mea e cinco do macho. O per�odo de gesta��o � de nove meses. O filhote nasce com cerca de 400 gramas.
A pregui�a-real � um animal solit�rio de h�bitos noturnos. Passa quase toda a vida em copas de �rvores e nada muito bem. Herb�vora, se alimenta de folhas variadas, frutos e legumes. As pregui�as t�m o costume de se co�ar para produzir calor. “Assim como n�s esfregamos as m�os para nos aquecermos quando estamos com frio, elas passam as unhas nos pelos”, exemplifica Herlandes.