
Um pichador, com perfil j� identificado no Facebook, que costuma comemorar publicamente seus feitos na rede social, est� sendo investigado pelo delegado Alo�sio Fagundes, da Divis�o Especial de Prote��o do Meio Ambiente da Pol�cia Civil. Ele instaurou inqu�rito e determinou nessa segunda-feira mesmo a realiza��o de per�cia na Igreja S�o Francisco de Assis, na Pampulha. O alerta em rela��o ao ato de vandalismo foi dado por uma mulher que caminhava na orla da lagoa, por volta das 9h de ontem, e acionou a Guarda Municipal. Foi feito o registro no boletim de ocorr�ncia da Pol�cia Militar, informando que as duas c�meras de vigil�ncia posicionadas no local n�o teriam flagrado o momento da a��o dos pichadores, que deve ter sido no per�odo da madrugada.
Por telefone, o assessor de Comunica��o da Secretaria Municipal de Seguran�a Urbana e Patrimonial, Roger Victor, informou que “a cidade est� toda suja e n�o h� como designar um guarda municipal para cada patrim�nio hist�rico de BH. Picha��o � caso de pol�cia”. J� em nota oficial, a corpora��o informou que, em 2015, s� a guarda municipal fez 176 pris�es e apreens�es de pichadores na capital e que “a cidade precisa com urg�ncia de a��es definitivas e conjuntas para monitorar, identificar e prender pichadores”.
A Pol�cia Militar alega cumprir seu papel na seguran�a p�blica, mas afirma que cabe � Guarda Municipal o policiamento do patrim�nio p�blico. Segundo a Secretaria Municipal de Servi�os Urbanos, a prefeitura gasta, por ano, R$ 1,5 milh�o para limpar as picha��es nos pr�dios p�blicos da cidade.
