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Estado de Minas

Doen�as transmitidas pelo Aedes aegypti t�m explos�o em novo balan�o da Sa�de

De janeiro a mar�o, casos da doen�a no estado chegam a 251,3 mil e n�mero ultrapassa os registros do mesmo per�odo de 2013, quando epidemia teve 245,3 mil ocorr�ncias


postado em 30/03/2016 06:00 / atualizado em 30/03/2016 13:56

Funcionários da PBH combatem focos do Aedes aegypti em imóveis da capital. No estado, das 7,2 milhões de residências, apenas 45,98% foram vistoriadas, segundo o Ministério da Saúde (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press - 17/2/16)
Funcion�rios da PBH combatem focos do Aedes aegypti em im�veis da capital. No estado, das 7,2 milh�es de resid�ncias, apenas 45,98% foram vistoriadas, segundo o Minist�rio da Sa�de (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press - 17/2/16)
O n�mero de casos de dengue em Minas Gerais, nos tr�s primeiros meses deste ano, superam o mesmo per�odo de 2013, quando ocorreu a pior epidemia j� registrada da doen�a no estado. Enquanto de janeiro a mar�o daquele ano foram 245.304 ocorr�ncias, em igual per�odo de 2016 j� s�o 251.315 registros, de acordo com o Boletim Epidemiol�gico de Monitoramento dos Casos de Dengue, Chikungunya e Zika V�rus, divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Sa�de (SES-MG). Foram confirmadas 30 mortes causadas pela doen�a no estado, uma a mais que no �ltimo balan�o.

O boletim tamb�m aponta uma explos�o nos casos de zika, atribu�da � mudan�a no crit�rio de diagn�stico. De 10 casos, conforme boletim divulgado na semana passada, o n�mero saltou para 789. De acordo com crit�rios do Minist�rio da Sa�de, quando h� confirma��o da circula��o do v�rus nos munic�pios, n�o � mais necess�ria a realiza��o de exames laboratoriais, passando a ser considerados para a confirma��o do diagn�stico apenas os exames cl�nicos. O documento tamb�m demonstrou que foram confirmados oito casos da febre chikungunya em Belo Horizonte, Santa Vit�ria, Limeira do Oeste, Nanuque e �gua Comprida. A secretaria informa que todos os casos foram importados, uma vez que a infec��o ocorreu em estados do Nordeste brasileiro.

O aumento dos casos contrasta com o n�mero de vistoria em resid�ncias em Minas. As visitas domiciliares, que est�o entre as principais a��es para o combate ao Aedes aegypti, est� longe de alcan�ar a totalidade de im�veis. Dos 7,2 milh�es resid�ncias no estado, apenas 45,98% foram vistoriadas, de acordo com dados divulgados ontem pelo Minist�rio da Sa�de. O percentual coloca Minas em s�timo lugar no ranking nacional, liderado por Rond�nia, onde 62,37% dos im�veis foram vistoriados. Entre as federa��es do Sudeste, Minas � o melhor colocado ficando � frente de Esp�rito Santo (40,69%), Rio de Janeiro (37,91%) e S�o Paulo (33,68%). Segundo a Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte, at� fevereiro, dos 886 mil im�veis da capital, foram vistoriados 370 mil.

Para tentar reduzir as pend�ncias de casas em que o acesso foi vedado, a Defesa Civil de Belo Horizonte adotou estrat�gia ostensiva para localizar os propriet�rios. Como muitos n�o s�o encontrados durante o dia, t�cnicos visitar�o as resid�ncias, no per�odo noturno, para tentar agendar a visita dos agentes de combate a endemias (ACE). “Estamos fazendo um piloto no Barreiro para identificarmos as dificuldades. O nosso objetivo � diminuir ao m�ximo o n�mero de pend�ncias”, afirma o coordenador da Defesa Civil de BH, coronel Alexandre Lucas. Cerca de 20% n�o receberam a visita de agentes ou porque os moradores n�o est�o em casa ou n�o permitiram a entrada.

Desde que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decretou estado de emerg�ncia em raz�o da infesta��o do Aedes aegypti, j� foram realizadas 75 a��es de entrada for�ada em im�veis. De acordo com o munic�pio, a partir do Decreto 16.182, de dezembro de 2015, o poder p�blico p�de intensificar as a��es intersetoriais no combate ao mosquito.

Al�m das visitas dos ACEs e agentes comunit�rios de sa�de (ACS), tamb�m s�o realizados mutir�es nas regionais. A gerente de Vigil�ncia em Sa�de e Informa��o da Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte, Maria Tereza da Costa, pontuou que este tem sido um ano at�pico. Ela lembra que o n�mero de casos come�ou a aumentar em janeiro. Diante desse quadro de prolifera��o do vetor, a especialista destaca que uma das principais a��es s�o os mutir�es. At� o momento, foram feitos 85 e retiradas 3 mil toneladas de lixo. “Toda semana, s�o realizados mutir�es com visita de uma m�dia de 3 mil resid�ncias em cada uma das regionais”, informa.

RECURSOS
O Minist�rio da Sa�de informou que houve redu��o nos casos de dengue grave (73%), passando de 262 no ano passado para 69 este ano. O �rg�o ainda informou que o Brasil tem um programa permanente de preven��o e controle do mosquito, com a��es compartilhadas entre Uni�o, estados e munic�pios durante todo o ano. Disse ainda que os recursos federais destinados ao combate cresceram 39% entre 2010 e 2015, passando de R$ 924,1 milh�es para R$ 1,29 bilh�o. A promessa para 2016 � de incremento de R$ 580 milh�es, uma vez que o valor chegar� a R$ 1,87 bilh�o.

PICADA INIMIGA

30


�bitos causados pela dengue confirmados em Minas

789

Casos de zika no estado ap�s mudan�a no crit�rio de diagn�stico pelo Minist�rio da Sa�de

8

Ocorr�ncias de febre chikungunya em territ�rio mineiro. Todos os casos foram importados

Fonte: SES-MG


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