O pedestre foi atingido na barriga. De acordo com a Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), ele se encontra na cl�nica cir�rgica e o estado de sa�de dele � est�vel. Um outro pedestre tamb�m se feriu. Carlos Alberto Tertuliano, de 62, foi atingido por estilha�os de uma arma de choque usada pelos militares. Ele foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Sul e j� recebeu alta.
A confus�o come�ou durante uma abordagem de agentes do Grupo de Patrulhamento de �rea de Risco (Gepar) embaixo de um viaduto ao lado da rodovi�ria. Um dos abordados era um investigador da Pol�cia Civil e a arma dele disparou quando os PMs tentavam imobiliz�-lo.
De acordo com a Pol�cia Militar, policiais do Gepar foram at� a Rua 21 de Abril, no Centro, onde o rastreamento de um telefone celular apontou a localiza��o do aparelho. Ainda na vers�o da PM, no local estavam quatro homens, entre eles o filho de um investigador da Pol�cia Civil, de 16 anos. O policial civil teria se identificado para tentar impedir a abordagem dos militares. No entanto, os PMs continuaram a a��o ao reconhecerem dois receptadores que atuam na regi�o.
Segundo o major Renato Federici, do 1º Batalh�o, o policial civil teria agido de forma agressiva e pegou a arma. Dois militares tentaram imobiliz�-lo. Durante a confus�o a arma disparou. A bala atingiu o ch�o e depois a barriga de Kemerson Kelly. V�deo feito pelo filho do policial civil mostra o momento da abordagem e o disparo da arma. Na grava��o, � poss�vel ouvir o investigador mandando os PMs tirarem a m�o da arma e, ap�s o tiro, criticando a dupla pelo tiro.
O filho do investigador contestou a vers�o dos militares. "Meu pai se identificou como policial e eles continuaram batendo nele, quebraram um cassetete nele. S� pararam porque liguei para a delegacia da Pol�cia Civil e pedi uma viatura para eles pararem de espancar o meu pai", contou G., de 16 anos. O rapaz contou que estava de sa�da do trabalho quando foi abordado por PMs � procura de um aparelho celular roubado na regi�o do shopping popular Oiapoque.
O amigo do investigador tamb�m deu outra vers�o sobre o caso. Segundo ele, o policial civil tinha ido ao Centro buscar o filho. O garoto teria sido abordado de forma truculenta. Ao ver a cena, o investigador teria se identificado e tamb�m acabou agredido pelos PMs. A testemunha afirma ainda que o civil n�o sacou a arma.
Na quarta-feira, a Pol�cia Civil contou uma outra vers�o para o caso. A corpora��o informou que as informa��es preliminares d�o conta de que os policiais militares abordaram v�rias pessoas no local, entre elas o policial civil. Na a��o, o homem tentou se identificar e foi ignorado pelos PMs, dando in�cio � confus�o. A Pol�cia Civil ressaltou que a vers�o era inicial e que poderia ter mudan�as ap�s os envolvidos serem ouvidos pelo delegado. O em.com.br entrou em contato com a corpora��o novamente na manh� desta quinta-feira e aguarda resposta. (Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale, Thiago Lemos e Fernanda Penna – TV Alterosa)