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Estado de Minas

Aumento na procura esgota estoques de vacina contra gripe H1N1 em Belo Horizonte

Registro de 444 casos da doen�a no Brasil intensifica busca por imuniza��o e j� afeta estoques em cl�nicas particulares de BH. Campanha na rede p�blica come�a no dia 30


postado em 05/04/2016 06:00 / atualizado em 05/04/2016 07:25

Cibele Varandas voltou para casa sem a proteção, após procurar em laboratório da capital(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
Cibele Varandas voltou para casa sem a prote��o, ap�s procurar em laborat�rio da capital (foto: T�lio Santos/EM/DA Press)
A circula��o antecipada do v�rus H1N1 levou dezenas de pessoas em busca da vacina contra a gripe nos laborat�rios e cl�nicas particulares de Belo Horizonte. No entanto, desde o fim de semana, muita gente teve que voltar para a casa sem a prote��o. � o caso da fonoaudi�loga Cibele Varandas, de 40 anos, que queria se imunizar e a mais oito pessoas da fam�lia. “Vim procurar a vacina para dois filhos, tr�s sobrinhos, duas irm�s, para minha m�e e para mim. Cada uma das irm�s foi procurar em um canto da cidade, mas est� em falta”, disse ela, depois de receber a negativa num laborat�rio no Bairro Funcion�rios, Regi�o Centro-Sul de BH.


O Minist�rio da Sa�de informa que, at� o momento, foram registrados 444 casos de s�ndrome aguda respirat�ria grave por influenza A (H1N1) em todo o Brasil, sendo 71 �bitos. O maior n�mero de casos foi registrado em S�o Paulo, onde ocorreram 55 �bitos. Em Minas Gerais, s�o tr�s registros da doen�a, mas sem mortes. A s�ndrome se caracteriza por febre, tosse, dispneia ou desconforto respirat�rio. Al�m do v�rus H1N1, pode ser causada tamb�m por bact�rias.

Depois de colegas dos filhos terem apresentado sintomas de gripe, Cibele resolveu imuniz�-los antes da temporada prevista na rede p�blica de sa�de. “As crian�as da escola estavam com gripe forte e dificuldade respirat�ria. Os hospitais est�o lotados. A m�dia de espera � de seis horas para ser atendido”, diz. O surto da doen�a em S�o Paulo, que resultou em 55 mortes, fez com que a campanha fosse antecipada naquele estado. Ontem, teve in�cio a imuniza��o dos profissionais de sa�de que trabalham em hospitais da regi�o metropolitana da capital paulista.

O surto em S�o Paulo trouxe medo � capital mineira, levando � grande procura nos postos particulares. O t�cnico de processos �ngelo Brasil, de 35, teve que voltar para a casa sem imunizar contra a gripe a filha Geovana, de 7 meses. Ele a levou para completar o calend�rio vacinal, com a aplica��o da vacina contra o rotav�rus e da meningoc�cica contra a meningite. Foi orientado pela pediatra a imunizar a filha contra a gripe, no entanto, n�o conseguiu encontrar a vacina. O mesmo ocorreu com a advogada Daisy Crepaldi, de 31, que viajou de Campo Belo para tentar se vacinar em BH e at� o final da tarde de ontem n�o havia conseguido encontrar nenhuma dose da vacina. “Estou gr�vida, por isso fico desesperada”, disse.

A coordenadora do setor de vacinas do Hermes Pardini, Marilene Lucinda Silva, informou que a falta � tempor�ria e decorrente da grande procura nos �ltimos dias. “As pessoas est�o criando um p�nico que n�o existe. Devido � alta demanda, os laborat�rios n�o est�o dando conta de atender. Segundo ela, a previs�o � que, a partir de quinta-feira, a situa��o se normalize.
No setor de imunização do Hermes Pardini, estoque deve ser normalizado na quinta-feira(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
No setor de imuniza��o do Hermes Pardini, estoque deve ser normalizado na quinta-feira (foto: T�lio Santos/EM/DA Press)

CAMPANHA A campanha na rede p�blica de sa�de em todo o Brasil est� prevista para 30 de abril. Segundo a Secretaria Municipal de Sa�de, n�o haver� antecipa��o da campanha em BH, uma vez que n�o h� confirma��o de casos de H1N1. A meta � vacinar 665.627 pessoas, com prioridade para crian�as de 6 meses a menores de 5 anos, pu�rperas, gestantes, idosos, doentes cr�nicos, trabalhadores da sa�de e popula��o privada de liberdade.

A transmiss�o ocorre pelo contato com secre��es das vias respirat�rias eliminadas pela pessoa gripada ao falar, tossir ou espirrar. Tamb�m por meio das m�os e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas, na boca, olhos e nariz. O Minist�rio da Sa�de orienta a ado��o de cuidados simples de preven��o, como lavar as m�os v�rias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e n�o compartilhar objetos de uso pessoal.


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