
Depois de colegas dos filhos terem apresentado sintomas de gripe, Cibele resolveu imuniz�-los antes da temporada prevista na rede p�blica de sa�de. “As crian�as da escola estavam com gripe forte e dificuldade respirat�ria. Os hospitais est�o lotados. A m�dia de espera � de seis horas para ser atendido”, diz. O surto da doen�a em S�o Paulo, que resultou em 55 mortes, fez com que a campanha fosse antecipada naquele estado. Ontem, teve in�cio a imuniza��o dos profissionais de sa�de que trabalham em hospitais da regi�o metropolitana da capital paulista.
O surto em S�o Paulo trouxe medo � capital mineira, levando � grande procura nos postos particulares. O t�cnico de processos �ngelo Brasil, de 35, teve que voltar para a casa sem imunizar contra a gripe a filha Geovana, de 7 meses. Ele a levou para completar o calend�rio vacinal, com a aplica��o da vacina contra o rotav�rus e da meningoc�cica contra a meningite. Foi orientado pela pediatra a imunizar a filha contra a gripe, no entanto, n�o conseguiu encontrar a vacina. O mesmo ocorreu com a advogada Daisy Crepaldi, de 31, que viajou de Campo Belo para tentar se vacinar em BH e at� o final da tarde de ontem n�o havia conseguido encontrar nenhuma dose da vacina. “Estou gr�vida, por isso fico desesperada”, disse.
A coordenadora do setor de vacinas do Hermes Pardini, Marilene Lucinda Silva, informou que a falta � tempor�ria e decorrente da grande procura nos �ltimos dias. “As pessoas est�o criando um p�nico que n�o existe. Devido � alta demanda, os laborat�rios n�o est�o dando conta de atender. Segundo ela, a previs�o � que, a partir de quinta-feira, a situa��o se normalize.

CAMPANHA A campanha na rede p�blica de sa�de em todo o Brasil est� prevista para 30 de abril. Segundo a Secretaria Municipal de Sa�de, n�o haver� antecipa��o da campanha em BH, uma vez que n�o h� confirma��o de casos de H1N1. A meta � vacinar 665.627 pessoas, com prioridade para crian�as de 6 meses a menores de 5 anos, pu�rperas, gestantes, idosos, doentes cr�nicos, trabalhadores da sa�de e popula��o privada de liberdade.
A transmiss�o ocorre pelo contato com secre��es das vias respirat�rias eliminadas pela pessoa gripada ao falar, tossir ou espirrar. Tamb�m por meio das m�os e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas, na boca, olhos e nariz. O Minist�rio da Sa�de orienta a ado��o de cuidados simples de preven��o, como lavar as m�os v�rias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e n�o compartilhar objetos de uso pessoal.