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Estado de Minas

Pol�cia Civil indicia sargento da PM por assassinato da namorada

Crime aconteceu em 2014 e militar alegava que o caso foi um acidente. An�lise t�cnica foi determinante para confrontar a vers�o do acusado com as caracter�sticas colhidas pela per�cia


postado em 06/04/2016 15:30 / atualizado em 06/04/2016 17:02

A Pol�cia Civil indiciou e o Minist�rio P�blico j� denunciou � Justi�a o sargento da Pol�cia Militar Renato dos Reis pelo assassinato da namorada dele, morta com um tiro na cabe�a em fevereiro de 2014 em Belo Horizonte. Os investigadores se depararam com relatos que apontavam para tr�s poss�veis linhas de investiga��o, por�m, as an�lises t�cnicas foram decisivas para descartar a possibilidade de suic�dio e acidente, sustentando o caso como homic�dio de Nat�lia Aparecida Correa.

Segundo a delegada Indiara Froes, o militar vai responder por homic�dio duplamente qualificado, por motivo torpe e que impossibilitou a defesa da v�tima. A delegada tamb�m representou pelo afastamento do sargento de suas fun��es, al�m da suspens�o do porte de arma e recolhimento da carteira funcional. As investiga��es conclu�ram que o crime foi motivado por ci�me, j� que o sargento era apontado por testemunhas como uma pessoa extremamente possessiva, que n�o aceitava o fim do namoro.

Inicialmente, Renato disse aos investigadores que a namorada atirou acidentalmente contra a pr�pria cabe�a e que ele prestou socorro, levando a v�tima at� um hospital. Por�m, ela morreu antes de chegar � unidade de sa�de. Essa situa��o intrigou a Pol�cia Civil, j� que a posi��o de Nat�lia descrita pelo sargento n�o bateu com o orif�cio do proj�til no corpo da mulher. Outra situa��o que levantou d�vidas foi o fato da per�cia n�o ter encontrado sangue nas roupas do militar, mesmo ele relatando que socorreu a v�tima, colocando Nat�lia em seu colo.

Como os peritos encontraram sangue em v�rios pontos no trajeto entre o quarto e a garagem, a situa��o chamou a aten��o da delegada. “Tal incoer�ncia confere ind�cios de que o investigado, mesmo j� ciente do �bito da v�tima, quis retir�-la do local, o que inevitavelmente comprometeria a per�cia t�cnica em seu exame de perinecroscopia”, afirma Indiara Froes.

O suic�dio ficou descartado pelo fato de n�o ter sido observado, nesse caso, o espasmo cadav�rico, que � a manuten��o da mesma posi��o que a v�tima estava antes da morte. A pol�cia tamb�m constatou que Nat�lia tinha les�es na m�o direita, o que pode ter sido resultado de uma tentativa de defesa. Segundo a Pol�cia Civil, n�o houve pedido de pris�o preventiva para o sargento porque ele n�o apresenta nenhuma amea�a ao inqu�rito. Por isso, ele vai responder ao processo em liberdade.


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