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Estado de Minas

Prefeitura de BH corta lanche de professores

Docentes e funcion�rios das escolas municipais da capital n�o poder�o merendar nas escolas a partir do dia 15


postado em 07/04/2016 06:00 / atualizado em 07/04/2016 07:57

Alimentação escolar representa gasto de R$ 50 milhões/ano, diz PBH(foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS - 4/3/08)
Alimenta��o escolar representa gasto de R$ 50 milh�es/ano, diz PBH (foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS - 4/3/08)
Cerca de 24 mil professores, auxiliares e servidores da rede municipal de educa��o de Belo Horizonte n�o poder�o mais merendar nas escolas. A proibi��o come�a a valer a partir do dia 15, e foi determinada pela Prefeitura de Belo Horizonte em reuni�o com gestores no dia 1º. Alegando “grave crise econ�mica”, a administra��o municipal afirma que investe cerca de R$ 73,5 milh�es por ano com alimenta��o, dos quais R$ 50 milh�es em recursos pr�prios e o restante repassado governo federal, por meio do Programa Nacional de Alimenta��o Escolar (Pnae).

Mas, de acordo com a PBH, os repasses federais est�o congelados desde 2009, gerando uma defasagem de 46,8%, referente � infla��o acumulada no per�odo. As explica��es da prefeitura fazem parte de um comunicado oficial distribu�do em todas as escolas. De acordo com o informe, a prefeitura fornece aux�lio-alimenta��o para os trabalhadores que exercem jornadas de mais de seis horas, o que substituiria a merenda. A Secretaria Municipal de Educa��o n�o quis comentar a decis�o.

Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o da Rede P�blica Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede), Wanderson Rocha disse que a entidade est� tentando uma reuni�o com a administra��o para tratar o assunto. Segundo ele, al�m dos professores e funcion�rios, alunos tampouco poder�o comer na escola fora do hor�rio de aula. “Muitos estudantes carentes do turno da tarde v�o para a escola mais cedo para almo�ar, porque muitas vezes n�o t�m comida em casa.” Para ele, esse tipo de economia tem pouco impacto no or�amento do munic�pio. “O melhor seria reduzir secretarias ou cortar as isen��es tribut�rias que v�m sendo concedidas pela prefeitura”, criticou. Ele acrescentou que a entidade estuda a possibilidade de questionar a decis�o na Justi�a, mas disse que antes pretende tentar negociar com a prefeitura.

O Conselho Municipal de Alimenta��o Escolar convocou reuni�o para o dia 27 para tratar do tema. De acordo com a vice-presidente da entidade, Neuma Soares, a decis�o da prefeitura n�o passou nem pelo Conselho de Alimenta��o nem pelo de Educa��o. “A prefeitura tem tomado muitas decis�es sem passar pelos conselhos, o que nos causa muita estranheza”, disse Neuma, que tamb�m integra o Conselho Municipal de Educa��o. Ela preferiu n�o se manifestar sobre a decis�o da prefeitura antes de uma posi��o oficial da entidade.


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