
Segundo o titular da par�quia, padre Sebasti�o Diogo de Melo, a imagem de cerca de 50 cent�metros de altura foi levada na madrugada de s�bado, exatamente �s 4h18, conforme registrou a c�mera de seguran�a instalada na fachada da igreja. A grava��o mostra um homem de bon� caminhando pela lateral esquerda do templo, indo at� debaixo de um p� frondoso de f�cus e deixando uma sacola preta. Na sequ�ncia, pula a grade de frente e depois uma menor at� chegar ao gramado onde fica o pedestal de 2 metros de altura.
Depois de subir na estrutura, o invasor bate na pe�a com uma pedra, balan�a at� arranc�-la para, em seguida, refazer o trajeto e passar o objeto por baixo do port�o. Sem se importar com a movimenta��o na Avenida Ant�nio Carlos e ruas pr�ximas, o suspeito, tranquilamente, pega uma sacola, embrulha a imagem e foge. O crime s� foi descoberto na manh� de s�bado, quando funcion�rios da igreja chegaram ao local. A Pol�cia Militar registrou o boletim de ocorr�ncia e o encaminhou para a 4ª Delegacia Noroeste, respons�vel pela �rea. Segundo a Pol�cia Civil, um inqu�rito ser� aberto hoje e os respons�veis pelo local ser�o ouvidos.
PEDRA Na manh� de ontem, padre Diogo mostrou a pedra usada para bater na imagem que se encontrava chumbada no m�rmore. “Ele bate com for�a na base da pe�a para, enfim, retir�-la”, afirmou. Ele lembrou que n�o se trata de uma escultura de valor hist�rico, apenas religioso. Nas duas missas celebradas ontem de manh�, o p�roco informou que est� colocando a seguran�a nas m�os de Deus. “Certamente, o respons�vel precisa de tantas gra�as, que necessitou levar a pe�a. Esperamos que ele a devolva”, acrescentou. Uma das suspeitas � que a pe�a possa ser vendida e o dinheiro usado para compra de drogas.
Preocupado com a situa��o, padre Diogo disse que, s� este ano, a igreja foi assaltada cinco vezes. “Tivemos que fechar, com alvenaria, uma porta de ventila��o. Al�m disso, a igreja est� cercada de grades”, mostrou. Ao lado, as irm�s Silmara Gon�alves Silva, de 29, operadora de telemarketing, e Ta�s Gon�alves, de 26, enfermeira, frequentadoras da par�quia, ficaram igualmente tristes com a situa��o. “Fiquei surpresa, pois, depois de tantos anos, ningu�m nunca mexeu na imagem”, disse Silmara. Para Ta�s, o furto foi um absurdo, por se tratar de uma agress�o ao patrim�nio de uma igreja.