Manifesta��o de servidores da educa��o e sa�de tem tumulto na Prefeitura de Contagem

Servidores da sa�de e educa��o de Contagem, que est�o em greve, protestaram na porta do pr�dio da Prefeitura de Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, na manh� desta segunda-feira. O protesto, no entanto, virou confus�o depois dos funcion�rios for�arem a entrada na sede do Executivo municipal.

A Pol�cia Militar (PM) foi acionada pela Guarda Municipal para refor�ar a seguran�a no local. Houve tumulto e uso de spray de pimenta. Segundo a PM de Contagem, a manifesta��o come�ou por volta de 9h37 e contava com 80 servidores.

De acordo com Gustavo Ol�mpio, diretor da se��o Contagem do Sindicato �nico dos Trabalhadores em Educa��o de Minas Gerais (Sind-Ute), o tumulto come�ou quando os manifestantes negociavam com os policiais. “Est�vamos conversando com o comando da pol�cia, quando usaram g�s de pimenta e cassetetes. Depois, a situa��o se normalizou. Ningu�m ficou muito machucado”, explicou.

Mesmo com o tumulto, os servidores continuam na porta da prefeitura para tentar uma negocia��o com a administra��o municipal. A categoria, que est� parada desde 22 de mar�o, reivindica recomposi��o salarial, redu��o da jornada do quadro administrativo de 30 horas para 22 horas e 30 minutos, altera��o no padr�o da carreira de 2% para 2,5%, valoriza��o profissional, que envolve condi��es de trabalho e sa�de do trabalhador, e o fim da terceiriza��o. “Queremos, tamb�m, que parem o corte dos pontos dos grevistas. Tem trabalhador que vai receber somente R$ 500 neste m�s”, comentou Ol�mpio.

Em nota, a Prefeitura de Contagem informou que representantes da categoria de educadores e de servidores da sa�de estavam sendo recebidos pelo secret�rio de Administra��o, Amarildo de Oliveira. A administra��o anunciou ainda que encaminhar� � C�mara Municipal, dentro de 10 dias, projeto de lei com a proposta do governo para a educa��o, que contempla a categoria com recomposi��o salarial de 19,7% (referente aos anos de 2014 e 2015), percentual pago em quatro parcelas anuais, a partir de maio de 2017.

Al�m disso, foram propostos pelo governo ganhos na progress�o da carreira, sobindo dos atuais 2% para 2,5%, a partir de janeiro de 2017, com impacto financeiro de, aproximadamente, R$ 16 milh�es anuais na folha de pessoal, entre outros pontos.

Sobre a sa�de a prefeitura informou que teve uma reuni�o com representante dos servidores para tentar um acordo, e que ficou definido que as quest�es do reajuste salarial ser�o discutidas a partir de maio, data-base da categoria. Afirmou, ainda, que conseguiu liminar na Justi�a para que seja mantida nas unidades b�sicas de sa�de (UBSs) e centros de sa�de de m�dia complexidade 50% da escala de trabalho e nas unidades de urg�ncia (UPAs e hospitais), 70 % do quadro. Caso a decis�o n�o seja cumprida, a entidade sindical poder� que arcar com multa di�ria de R$ 50 mil em ambos casos.