
Professores das duas universidades t�m reivindica��es comuns em rela��o � recomposi��o salarial, j� que o �ltimo aumento de sal�rio da categoria foi em 2011. O �ndice de reajuste � superior a 40%. A greve na Uemg foi decidida na segunda-feira, com ades�o em Ibirit� e Frutal, de um total de 21 unidades no estado. A dire��o da universidade informou que o reitor Dijon Moraes J�nior convidou representantes da categoria para discutir a quest�o, mas adiantou que a pauta ser� encaminhada ao governo estadual.
De acordo com o professor Emmanuel Almada, presidente do sindicato dos docentes da Uemg (Aduemg), mais de 200 professores est�o em greve nas duas unidades, que atendem a 2,5 mil alunos. O dirigente sindical diz que, al�m da repara��o salarial, a categoria reivindica a realiza��o de concursos p�blicos cont�nuos, para atender as demandas dos departamentos, e que sejam organizados pela pr�pria universidade.
Segundo Almada, dos 2 mil professores da institui��o, 8% s�o concursados. Os outros s�o contratados (designados). A Uemg atende a 20 mil estudantes em 16 munic�pios do interior e em cinco faculdades na capital. Em Frutal, o professor Ot�vio Luiz Machado, chefe do Departamento de Ci�ncias Humanas, calcula que 90% dos docentes cruzaram os bra�os. “Os estudantes tamb�m pararam em solidariedade aos professores e tamb�m para reivindicar recursos para moradia e alimenta��o, entre outras pautas. Um grupo, com mais de 100 alunos, ocupou o pr�dio e est� acampado em barracas”, disse Machado.
Na Unimontes, o professor Gilmar Ribeiro, presidente do sindicato dos professores (Adunimontes), disse que subsecret�rio de Ensino Superior, M�rcio Rosa Portes, da Secretaria de Estado de Ci�ncia, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), convocou reuni�o para ter�a-feira na Cidade Administrativa. Ribeiro, que calcula que a paralisa��o chega a 75%, se disse otimista em rela��o � abertura das negocia��es. Nesta quinta-feira, os sindicalistas se re�nem no fim da manh� com o reitor Jo�o dos Reis Canela, que esteve na capital para discutir a pauta de reivindica��es dos grevistas com representantes do governo. Em Montes Claros, alunos tamb�m aderiram ao movimento e reivindicam recursos para benef�cios de alimenta��o e moradia, entre outros. (RB)