Vazamentos se incorporam � rotina urbana

Vazamentos de �gua, consertos na rede de esgoto e reparos de sem�foros deixaram de ser os �nicos motivos de manuten��o a paralisar o tr�nsito de Belo Horizonte. Com a implanta��o da rede de g�s encanado subterr�nea, que vem ocorrendo desde 2012, acidentes e opera��es passam a ser parte da realidade urbana e a assustar, como alertou o Corpo de Bombeiros, depois de um incidente ocorrido ontem, na Rua Santa Rita Dur�o, entre as ruas Rio Grande do Norte e Para�ba, em plena Savassi, Bairro nobre da Regi�o Centro-Sul da capital. Foi preciso interditar o trecho para estancar o vazamento em um cano perfurado por uma escavadeira da Copasa, que trabalhava na rede de esgoto. “Esse tipo de interven��o e de acidente vai come�ar a ser mais frequente, e o fato de se tratar de um produto inflam�vel torna maior a necessidade de precau��es e traz mais apreens�o para as pessoas”, advertiu o tenente bombeiro Edley Winderson Candeias de Oliveira, que atuou nos trabalhos para dar garantia de seguran�a diante do rompimento.

Por volta das 9h30, segundo funcion�rios da Copasa presentes na �rea do acidente, uma retroescavadeira de empreiteira que presta servi�os para a companhia de saneamento estava tentando sanar o refluxo de esgoto na Rua Santa Rita Dur�o, que atingia um edif�cio. Segundo os trabalhadores, t�cnicos da Gasmig acompanhavam os trabalhos, mas nem isso foi suficiente para impedir que a m�quina rompesse a tubula��o de g�s natural. “Os pr�prios funcion�rios da Gasmig chamaram as equipes especializadas para isolar a �rea, enquanto trabalhavam para conter o vazamento. N�o houve risco de explos�o”, disse o tenente dos Bombeiros.

Alertadas, unidades da Copasa, da Gasmig, dos Bombeiros, da Funda��o Estadual do Meio Ambiente (Feam) e da BHTrans participaram do isolamento da �rea e dos trabalhos de conten��o do vazamento. O cheiro de g�s era forte e por isso os bombeiros recomendaram que moradores dos pr�dios vizinhos abrissem as janelas de suas casas. Apesar disso, segundo os t�cnicos da Gasmig, as medi��es apontaram que a concentra��o de g�s a dois metros do rompimento era zero.

Com a opera��o conjunta e a tens�o que ela provocou, o tr�nsito na Rua Rio Grande do Norte ficou congestionado. Por volta das 13h, as tr�s v�lvulas da tubula��o foram fechadas e o vazamento foi interrompido. A expectativa da Gasmig era de terminar os servi�os de reparos ainda ontem. Seria preciso serrar o tubo avariado, pin�ar a pe�a cortada e inserir a emenda.