
SAIBAMAIS]Durante o interrogat�rio, a acusada preferiu manter-se em sil�ncio. Sua defesa tentou inocent�-la de qualquer participa��o no crime, apesar de as investiga��es apontarem para o envolvimento amoroso dela com o ex-policial civil que contratou os executores. O julgamento ocorreu no 2º Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette, Centro-Sul da capital. Os advogados de Alessandra n�o conseguiram convencer o conselho de senten�a, totalmente formado por mulheres, da inoc�ncia da aposentada.
Na senten�a, juiz titular do 2º Tribunal do J�ri, Glauco Eduardo Soares Fernandes, determinou que Alessandra Lima permane�a presa no pres�dio S�o Joaquim de Bicas II durante a fase de recurso. De acordo com o Minist�rio P�blico (MP), em 18 de fevereiro de 2014, por volta das 7h da manh�, o servidor p�blico municipal foi atingido na cabe�a por seis tiros, por um indiv�duo n�o identificado. Ainda segundo a den�ncia do MP, o atirador foi contratado por Alessandra L�cia Pereira Lima, ent�o mulher do auditor, e pelo ex-policial civil com quem ela mantinha um relacionamento extraconjugal. O objetivo seria ela herdar bens do auditor, al�m de receber pens�o superior a R$ 10 mil mensais como vi�va.
Entre os envolvidos na trama, o mec�nico Ot�vio de Matos Rodrigues, acusado de conduzir o ex-policial e o atirador at� o local do crime, e o irm�o dele, Fl�vio de Matos Rodrigues, dono da oficina onde o carro foi escondido, j� foram condenados em julgamento ocorrido em 28 de janeiro deste ano. Na ocasi�o, os jurados acolheram a tese de participa��o deles no assassinato e as qualificadoras de motivo torpe e impossibilidade de defesa da v�tima. Ot�vio foi sentenciado a 14 anos de pris�o em regime fechado, e Fl�vio, condenado por homic�dio simples a seis anos em regime semiaberto.
O j�ri do ex-policial civil Ernandes Moreira Santos est� marcado para 21 de junho. Ele vai se sentar no banco dos r�us pela acusa��o de planejar e participar da execu��o do crime, segundo o MP, motivado pelo relacionamento extraconjugal que mantinha com a esposa do auditor e pela possibilidade de se beneficiar financeiramente com a morte do servidor municipal. O atirador est� foragido e h� suspeitas de que ele tenha sido executado em queima de arquivo.
(RG)
