
O aposentado contou que o filho trabalhava em casa, ajudando a fam�lia a fazer doces para vender. Comportava-se como um rapaz normal. “N�o bebia nem fumava. Eu que sou fumante e em casa n�o podia fumar, pois ele n�o suportava. A vida dele era academia, caminhar, jogar futebol e se divertir com os amigos. Tinha muitas amizades e n�o demonstrava nada de anormal para a gente. Eu jamais poderia esperar que ele tivesse em mente alguma coisa errada”, lamenta. H�lio afirmou que Rodrigo nunca falou nada sobre a apresentadora.
Tampouco demonstrou qualquer sinal de dist�rbio mental. Um dos irm�os, Helisson P�dua, refor�ou o argumento, sustentando que Rodrigo n�o tomava qualquer tipo de medica��o. “Dos filhos, era o mais apegado aos pais”, disse o aposentado H�lio de P�dua. Ainda de acordo com ele, o rapaz, o �nico solteiro de cinco irm�os, teve duas namoradas, h� mais tempo. “Era um garoto normal. Depois, entrou essa mulher na vida dele. N�o sei como; ningu�m sabia de nada. Nem com os amigos ele comentava nada sobre ela”, comentou.
A repercuss�o do caso, afirma, piora a dor da fam�lia. “Todo mundo est� colocando meu filho como atirador, tudo o que � ruim”, comentou ele, que diz ter suspeitas sobre a forma pela qual o rapaz foi morto, com mais de um tiro na nuca. Mas o sofrimento � maior que qualquer desconfian�a. “Minha vida agora � s� tristeza. O meu filho resolveu os problemas dele, est� morto, descansou. Sobrou para n�s conviver com essa dor”, disse o aposentado. O corpo de Rodrigo chegou �s 17h30 de domingo a Juiz de Fora e foi sepultado na manh� de ontem no cemit�rio da cidade. A fam�lia evitou dar entrevistas e n�o houve muito movimento na capela 6, onde o corpo foi velado. No seu perfil do Instagram, Rodrigo tinha 12 mil seguidores.