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Estado de Minas

Ana Hickmann era o alvo real do agressor, diz cunhado da modelo

Gustavo Henrique Bello, que reagiu a atentado e matou f�, sustenta que n�o teve op��o sen�o lutar com o agressor


postado em 23/05/2016 06:00 / atualizado em 23/05/2016 08:05

Em conversa com interlocutores, Gustavo reforçou tese de legítima defesa: 'Ou eu fazia alguma coisa ou a gente voltava, os três, em sacos pretos'(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Em conversa com interlocutores, Gustavo refor�ou tese de leg�tima defesa: 'Ou eu fazia alguma coisa ou a gente voltava, os tr�s, em sacos pretos' (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Para tentar evitar uma trag�dia, n�o havia op��o para o assessor e cunhado da apresentadora de TV Ana Hickmann, Gustavo Henrique Bello, a n�o ser a luta corporal com o f� que invadiu armado o quarto da modelo em um hotel de Belo Horizonte. Essa foi a vers�o dada por Gustavo para o desfecho do  atentado praticado por Rodrigo Augusto de P�dua, de 30 anos, no s�bado, no Hotel Caesar Business, Bairro Belvedere, regi�o Centro-Sul da capital mineira. Durante o confronto, o invasor foi baleado tr�s vezes e morreu, depois de atirar na mulher de Gustavo, Giovana Alves de Oliveira – tamb�m assessora da artista. Dois tiros acertaram a cabe�a e outro o bra�o do agressor, cujo objetivo real, segundo depoimentos de testemunhas, era atingir a artista.

Gustavo deixou ontem Belo Horizonte rumo a S�o Paulo sem dar entrevistas, mas a reportagem do Estado de Minas presenciou uma conversa que teve com o advogado Maur�cio Bemfica, que representa a fam�lia de Ana Hickmann. Nela, o assessor refor�ou a tese de leg�tima defesa e destacou que o alvo do ataque era a apresentadora, sendo que um dos tiros passou perto da cabe�a de Ana. “� a minha fam�lia... Duas mulheres, minha fam�lia. Ou eu fazia alguma coisa ou a gente voltava, os tr�s, em sacos pretos. Eu n�o quero morrer t�o cedo”, disse Gustavo, na conversa.

Ouvindo as vers�es de Gustavo, de Ana e conversando com os policias, o advogado Maur�cio Bemfica disse n�o ter d�vidas de que o alvo dos disparos era Ana Hickmann. “Esse tiro era para pegar na cabe�a da Ana. Quando ele (Rodrigo) come�ou as amea�as, a Ana passou mal e deitou na cama. Nesse momento a Giovana estava sentada e a Ana caiu sobre o bra�o dela. Ent�o, quando ele veio para disparar por cima da cama era para acertar a Ana. Inclusive, ela estava com dificuldade de audi��o em um dos ouvidos, por causa desse estampido, que foi muito perto”, afirma o advogado, que elogia a forma que a Pol�cia Civil est� conduzindo o caso, destacando a tese de leg�tima defesa.

“A gente espera que o Minist�rio P�blico reconhe�a essa percep��o dos delegados, e nossa tamb�m, de que houve, sim, uma a��o leg�tima do Gustavo para defender a si mesmo, � esposa e � cunhada”, afirma Bemfica. Ontem, o assessor visitou a mulher no Hospital Biocor, no Bairro Vila da Serra, em Nova da Lima, na Grande BH, antes de seguir com o advogado para S�o Paulo. Ele informou que voltaria hoje para a capital mineira, com o objetivo de continuar acompanhando o estado de sa�de de Giovana.

BOLETIM M�DICO
Inicialmente, Gustavo disse aos policiais e �s pessoas pr�ximas que dois tiros teriam sido disparados por Rodrigo, acertando Giovana antes que ele reagisse e conseguisse desarmar o agressor. Por�m, ontem ele informou que, segundo os m�dicos do Hospital Biocor, um �nico tiro lesionou a mulher, trespassando o bra�o, perfurando o est�mago e parando na perna da assessora. Segundo o advogado Maur�cio Bemfica, ela passou por cirurgia logo depois que deu entrada no hospital, para minimizar os impactos do tiro. Ontem os m�dicos avaliavam a possibilidade de nova opera��o. O quadro era considerado est�vel.

Fontes ouvidas pelo Estado de Minas informaram que Giovana est� l�cida e consciente, o que � um bom sinal. At� o fechamento desta edi��o, o fluxo sangu�neo da paciente estava adequado no membro atingido, por�m, ela teve uma les�o na al�a do intestino grosso, na veia safena e uma fratura do f�mur. O advogado disse que, dependendo da avalia��o do corpo m�dico, um novo procedimento cir�rgico poderia at� mesmo ser feito em S�o Paulo. Bemfica tamb�m elogiou bastante o trabalho desenvolvido pela equipe do Biocor. “Agora, o foco da fam�lia � a recupera��o da Giovana. Infelizmente aconteceu, ningu�m esperava”, completa o advogado.

O delegado Fl�vio Grossi, que comanda as investiga��es, liberou Gustavo depois que ele prestou depoimento, por entender que todas as informa��es mostram que houve leg�tima defesa, tanto da pr�pria vida quanto das vidas de Ana Hickmann e de Giovana de Oliveira. Os pr�ximos passos da investiga��o devem ser a an�lise das c�meras do Hotel Caesar Business, que podem mostrar momentos descritos nos depoimentos, como a abordagem feita pelo agressor no restaurante e tamb�m o per�odo em que eles subiram pelo elevador, antes da chegada ao quarto da modelo. Os laudos do local do crime e a necropsia no corpo de Rodrigo ser�o decisivos do ponto de vista t�cnico para referendar o que indicam os depoimentos.


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