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Estado de Minas

Den�ncia de estupro mobiliza pol�cia

Adolescente de 16 anos denunciou inicialmente que sofreu viol�ncia sexual, mas voltou atr�s e disse que atos foram consensuais. Pol�cia investiga


postado em 30/05/2016 22:34 / atualizado em 30/05/2016 23:25

Denúncias de estupro movimentaram Delegacia Regional de Santa Luzia(foto: Túlio Santos/D.A Press)
Den�ncias de estupro movimentaram Delegacia Regional de Santa Luzia (foto: T�lio Santos/D.A Press)
A Pol�cia Civil vai investigar uma ocorr�ncia que inicialmente foi tratada como den�ncia de estupro coletivo, tendo como v�tima uma adolescente de 14 anos, em Santa Luzia, na Grande BH. A agress�o sexual, por�m, teria sido desmentida mais tarde pela pr�pria v�tima, que, segundo os policiais, admitiu ter mantido rela��es sexuais consensuais com seis homens, entre a noite domingo e madrugada de segunda-feira.

Inicialmente, um homem foi detido em sua casa, no Bairro Esplanada, no fim da manh�, depois que a garota fez a den�ncia de viol�ncia sexual. Por�m, de acordo com o delegado Marcelo Mandel, do plant�o da Delegacia Regional da cidade da regi�o metropolitana, a menina disse que todas as rela��es foram consentidas e que a den�ncia foi feita para justificar o fato de ela ter passado a noite fora de casa.

O suspeito J.P.L., de 21, foi ouvido e liberado, j� que o delegado n�o considerou que houve situa��o de crime para autu�-lo em flagrante por agress�o sexual. De acordo com Mandel, j� que a garota n�o � menor de 14 anos, n�o estava sob efeito de drogas ou bebidas durante os atos sexuais e n�o apresenta problemas ps�quicos, n�o havia elementos para o flagrante por crime de estupro.

Delegado Marcelo Mandel disse que a jovem forjou a história de estupro coletivo(foto: Túlio Santos/D.A Press)
Delegado Marcelo Mandel disse que a jovem forjou a hist�ria de estupro coletivo (foto: T�lio Santos/D.A Press)
O delegado regional de Santa Luzia, Christian Nunes de Andrade, acompanhou o trabalho de apura��o do caso e disse que ser� aberto inqu�rito na Delegacia de Mulheres. Nele, entre outros, ser�o checadas as vers�es apresentadas e se h� ind�cios de corrup��o de menor. Segundo Andrade, representantes do Conselho Tutelar j� faziam o acompanhamento da adolescente e o Minist�rio P�blico e a Justi�a devem ser acionados no curso das apura��es, para que a garota tenha acompanhamento adequado.

O delegado Mandel informou que, no depoimento, a menina contou que na noite do domingo saiu inicialmente com dois homens para um motel. Depois, se encontrou com outros tr�s e o grupo foi para casa de um deles. L�, a menor disse ter mantido rela��es sexuais com os cinco. Na madrugada, no ponto de �nibus, encontrou J. e foi para casa dele, onde ficou at� pela manh�.

“Ela disse que os atos sexuais foram consentidos. Durante o exame de corpo de delito, a adolescente se demonstrou uma pessoal normal, com fala conexa, sem qualquer sinal de aliena��o mental”, explicou o delegado Marcelo Mandel.

De acordo com o policial, a garota disse que inventou a vers�o de estupro coletivo para justificar sua aus�ncia de casa na madrugada. O pai dela ligou pela manh� e ela ent�o disse que tinha sido v�tima de viol�ncia. “Ela foi definida pelo pai como uma adolescente problem�tica”, pontuou.

Nas apura��es iniciais da Pol�cia Militar, a adolescente informou que andava pela Rua Doze de Outubro por volta das 20h, quando um ve�culo parou ao lado dela. Dentro, estariam dois homens, um deles com quem a garota diz j� ter tido rela��es sexuais anteriormente. A menina contou que a dupla a chamou para entrar no carro e a levou para um motel no Bairro Bonanza, onde os tr�s teriam permanecido por aproximadamente duas horas.

Ainda nessa primeira vers�o, a jovem disse que, quando deixaram o estabelecimento, um terceiro homem teria entrado no carro e todos teriam ido para o Bairro Jardim de Laranjeiras. L�, entraram em uma casa onde ela alegava ter mantido rela��o sexual com cinco pessoas. A menina ainda contou que foi para um ponto de �nibus, em seguida, e acabou sendo levada para outro im�vel onde acabou estuprada por um sexto rapaz que passava pela via.

A menina tamb�m havia contado aos militares que � portadora de sofrimento mental. Por�m, na delegacia, o pai dela afirmou que a adolescente tem d�ficit de aten��o e tem acompanhamento psicol�gico, o que n�o caracteriza os problemas relatados por ela.

Suspeita de abuso dom�stico

Na Delegacia Regional de Santa Luzia um outro caso de estupro tamb�m foi analisado na noite desta segunda-feira. Uma supervisora escolar denunciou a policiais militares do 35º Batalh�o que uma estudante de 13 anos se queixou de abuso sexual por parte de seu av� paterno. No dia 2, a mesma den�ncia contra o homem, de 65 anos, foi registrada na delegacia, mas ele foi liberado por falta de provas.

De acordo com o sargento Eduardo Ramos, a supervisora, de uma escola municipal no S�o Benedito, ouviu da menina que seu av� abusou dela na noite do domingo. Os pais da garota disseram que ela tem transtorno mental e que a hist�ria que ela contou n�o procedia. Por�m, conselheiros tutelares do bairro, que t�m acompanhado a fam�lia da menina, decidiram pelo registro de ocorr�ncia e o encaminhamento da v�tima para um abrigo. O caso ser� apurado pela Pol�cia Civil. O acusado n�o foi localizado.


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