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Estado de Minas

Pol�cia prende mulher e enteada de professor da UFTM acusadas de matar docente

Investiga��o descobriu plano da dupla para assassinar f�sico encontrado h� duas semanas carbonizado no interior de S�o Paulo


postado em 01/06/2016 11:32 / atualizado em 01/06/2016 15:28

Corpo foi encontrado carbonizado às margens da SP-215(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Corpo foi encontrado carbonizado �s margens da SP-215 (foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)
A Pol�cia Civil de S�o Carlos, em S�o Paulo, prendeu nesta ter�a-feira a mulher do professor de f�sica da Universidade Federal do Tri�ngulo Mineiro (UFTM), Milton Taidi Sonoda, de 39 anos, e apreendeu a enteada dele. As duas s�o acusadas da morte brutal do f�sico da institui��o de ensino de Uberaba, encontrado carbonizado em 18 de maio. As investiga��es seguem com o objetivo de levantar novas provas e tamb�m de tentar descobrir se uma terceira pessoa participou do crime, mas, segundo a Pol�cia Civil, as duas confessaram participa��o no homic�dio que chocou pela crueldade.

O corpo de Milton foi encontrado carbonizado �s margens da rodovia SP-215, em S�o Carlos, dentro de um carro que tamb�m foi incendiado. A presen�a do delegado Gilberto de Aquino, titular da Delegacia de Investiga��es Gerais (DIG), de S�o Carlos, no local do crime garantiu a r�pida identifica��o de quem era a v�tima, j� que a placa do ve�culo levou os policiais at� a casa que Milton morava com a mulher, a advogada Milene Est�cio da Silva, 36 anos, um filho do casal, de apenas 5 anos, e a enteada L. E. S., 17.

Na resid�ncia, o delegado j� teve a primeira surpresa, pois estranhou a rea��o das duas ao perguntar pelo paradeiro do professor sem dizer que tinha sido encontrado um corpo carbonizado. A desconfian�a levou os investigadores a ouvirem m�e e filha v�rias vezes, que sempre entravam em contradi��o e a cada nova oitiva acrescentavam novas informa��es. O desfecho que culminou com a pris�o e apreens�o das duas s� foi poss�vel depois que os investigadores conseguiram na Justi�a autoriza��o para periciar o celular de Milene.

SERVI�O DE INTELIG�NCIA A recupera��o dos dados que tinham sido apagados revelou mensagens trocadas entre as duas planejando a morte de Milton v�rias vezes, aparentemente por quest�es financeiras. O professor estava construindo uma casa em Uberaba e por isso investia dinheiro na nova resid�ncia, para onde planejava se mudar com a fam�lia. As investiga��es mostraram que Milene n�o concordava com essa situa��o e tamb�m tinha assumido uma d�vida com dinheiro do marido, o que fez ela optar pela morte do companheiro.
Milton integrava o quadro de docentes da UFTM desde 2010(foto: Reprodução/Facebook)
Milton integrava o quadro de docentes da UFTM desde 2010 (foto: Reprodu��o/Facebook)


PRAZER EM COMETER O CRIME Segundo a Pol�cia Civil, ficou claro no inqu�rito que a m�e instigava a filha a cometer o assassinato, sob o argumento de que era advogada e certamente tiraria a garota da cadeia facilmente por ela ser menor de idade. Milton tinha problemas de sa�de e ingeria, sem perceber, medicamentos que poderia complicar sua situa��o. A expectativa das duas � que ele iria acabar morrendo com essas subst�ncias, o que n�o aconteceu. As duas chegaram a ensaiar pelo menos uma vez a morte com facadas, mas a adolescente desistiu. O plano era aproveitar uma carona com o padrasto, em Ribeir�o Preto, para consumar o ato na estrada, mas ao perceber que estava sendo bem tratada por ele, desistiu.

No dia 18, a m�e come�ou os planos dopando o filho de cinco anos, para que ele dormisse. Logo depois, L. acertou o professor com tr�s golpes na barriga e viu ele agonizar at� a morte. Segundo a Pol�cia Civil, a garota afirma ter sentido prazer no momento em que golpeava o padrasto, chegando at� a dar risadas da situa��o. As duas, ent�o, levaram o corpo at� uma estrada pr�xima de S�o Carlos e chegaram at� a cavar uma cova para colocar Milton. Por�m, ficaram com medo que o carro pudesse deixar alguma pista, j� que o ve�culo ficou cheio de sangue, e incendiaram tudo.

Suspeitas chegaram a abrir uma vala para colocar o corpo, mas desistiram e incendiaram o carro com o cadáver(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Suspeitas chegaram a abrir uma vala para colocar o corpo, mas desistiram e incendiaram o carro com o cad�ver (foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)


PR�XIMOS PASSOS
Milene est� cumprindo a pris�o tempor�ria de 30 dias, mas, ao fim das investiga��es, o delegado Gilberto de Aquino dever� representar por sua pris�o preventiva. Ela pode pegar at� 30 anos de cadeia pelo crime. J� sua filha, de 17 anos, est� apreendida preventivamente por 45 dias, per�odo em que deve sair sua senten�a. Ela pode ficar na Funda��o Casa at� completar 21 anos.

Carro ficou destruído depois do incêndio(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Carro ficou destru�do depois do inc�ndio (foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)


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