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Estado de Minas

"Ajudamos a fazer justi�a", diz vaqueiro que capturou suspeito de matar menina de 10 anos

Quatro vaqueiros que capturaram em uma fazenda autor confesso de estupro e assassinato de uma menina de 10 anos falam sobre a a��o. "Ajudamos a fazer justi�a", afirma um deles


postado em 11/06/2016 06:00 / atualizado em 11/06/2016 15:10

Os quatro vaqueiros que participaram da captura do suspeito do assassinato(foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A.Press)
Os quatro vaqueiros que participaram da captura do suspeito do assassinato (foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A.Press)

“A gente n�o podia deixar ele escapar. Ajudamos a fazer justi�a.” � assim que o vaqueiro Sirley Aparecido Vieira, de 36 anos, descreve a sensa��o de ter contribu�do decisivamente para a pris�o de Jairo Lopes, de 42 anos, o homem que confessou ter estuprado e assassinado a menina Raiane Aparecida C�ndida, de 10 anos, na zona rural de Buen�polis (Regi�o Central de Minas). Na quarta-feira, Sirley e mais quatro trabalhadores rurais foram os respons�veis por dominar e amarrar Jairo quando ele passou pela Fazenda Bhavnagar, em Joaquim Fel�cio (Norte do estado). Depois de deter o criminoso, o grupo chamou a pol�cia, que ca�ava Jairo havia seis dias, em a��o que mobilizava mais de 60 militares, dezenas de moradores, c�es farejadores e at� helic�ptero. Na delegacia, em Curvelo, o homem confessou o crime e admitiu ter, inclusive, arrancado o cora��o da crian�a.



A a��o dos quatro vaqueiros foi essencial para evitar que Jairo chegasse � BR-135, o que dificultaria sua pris�o - ele pretendia se esconder na casa de um parente. Al�m de Sirley, participaram da deten��o do criminoso os trabalhadores Gelson Pereira da Rocha, de 23, Alceb�ades Santana, de 40, e Weder Fernando Vieira, de 37. Sirley conta que, por volta das 7 horas da quarta-feira, um grupo de 10 trabalhadores sa�a para o trabalho na Fazenda Bhavnagar quando avistou um homem no meio do pasto. Ao perceber os funcion�rios, o homem deitou no meio do mato, uma t�cnica que ele teria adotado para enganar os policiais do helic�ptero. A atitude levantou entre os vaqueiros a suspeita de que era o procurado pela morte da menina Raiane. “Todos n�s corremos e fizemos um cerco ao redor dele”, lembra Sirley. Imediatamente, outro trabalhador ligou para a Pol�cia Miliar.

Jairo tentou fugir e foi perseguido por Gelson Pereira, que conseguiu domin�-lo. “Ele correu cerca de 200 metros e saltou uma cerca de arame de mais de um metro e meio de altura”, relata Gelson. Na sequ�ncia, Sirley, Alceb�ades e Weder amarraram o homem. Outros funcion�rios da propriedade e moradores da regi�o se deslocaram para o local e tentaram agredir o criminoso, que foi protegido pela PM e levado para Curvelo em um helic�ptero. Para os quatro trabalhadores rurais, o sentimento � de al�vio e orgulho por ter ajudado a pol�cia a prender o criminoso. “Me sinto um quase her�i por causa do medo que ele vinha causando”, diz Sirley. “Tinha muita pol�cia, helic�ptero e c�es farejadores, e n�o conseguiram capturar o homem. N�s conseguimos”, emenda Gelson.

Alceb�ades lembra que sempre usou o la�o para para amarrar e puxar bois no curral e que, pela primeira vez na vida, utilizou a corda para dominar um homem. “N�o esperava que tivesse que fazer isso, mas foi preciso”, diz. Weder, por sua vez,  lembra que n�o titubeou em agir porque se solidarizou com a fam�lia de Raiane.

Transfer�ncia O assassino confesso foi transferido na quinta-feira de Curvelo para o Pres�dio Jos� Martinho Drumond, em Ribeir�o das Neves, na Grande BH. Jairo Lopes. O delegado Vitor Amaro Beduschi, respons�vel pelo caso, explicou que a transfer�ncia foi feita � noite, em sigilo, para evitar uma nova tentativa de linchamento. No dia da pris�o, quarta-feira, dezenas de populares tentar atacar o criminoso em Curvelo. Durante dilig�ncias, Jairo Lopes disse que um cunhado dele o teria ajudado nos crimes. Ontem, o delegado Vitor Beduschi descartou a participa��o.


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