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Estado de Minas

Moradores do Santa Tereza promovem caminhada contra a viol�ncia

Eles sa�ram da Pra�a Duque de Caxias munidos de cartazes e faixas pedindo mais seguran�a e caminharam at� a sede do 16� Batalh�o da PM


postado em 12/06/2016 18:22 / atualizado em 12/06/2016 19:03

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )
Cerca de 50 moradores do Bairro Santa Tereza, na Regi�o Leste de Belo Horizonte, fizeram neste domingo um protesto inconformados com a viol�ncia nas ruas do bairro. Eles sa�ram da Pra�a Duque de Caxias munidos de cartazes e faixas pedindo mais seguran�a e caminharam at� a sede do 16º Batalh�o da Pol�cia Militar, a dois quarteir�es do ponto de partida, para entregar uma carta ao comandante da unidade que faz o policiamento na regi�o. Para a popula��o, assaltos t�m sido frequentes, mas a gota d'�gua para a manifesta��o foi o assassinato do vigilante Jo�o V�tor Abreu, de 34 anos, morto com um tiro h� uma semana na mesma Pra�a Duque de Caxias, que � um dos maiores s�mbolos do bairro. No dia seguinte, a PM prendeu dois homens suspeitos do crime e apreendeu um adolescente, mas um dos presos foi liberado.

As imagens captadas pelas c�meras do Olho Vivo mostram o adolescente recebendo a arma do segundo suspeito e atirando contra o vigilante. Ainda n�o h� informa��es oficiais sobre a motiva��o do crime. Um dos presentes na manifesta��o de ontem foi o pai de Jo�o V�tor, o aposentado Jo�o Eust�quio de Abreu, de 68 anos. “Nasci aqui em Santa Tereza, um bairro que sempre foi maravilhoso. De repente, a viol�ncia tomou conta. Queremos mais policiamento para que o que aconteceu com a minha fam�lia n�o aconte�a com outras”, afirma o aposentado. Ele conta que a investiga��o est� caminhando, mas n�o tem informa��es sobre os motivos que levaram os bandidos a tirar a vida de seu filho. “Vou guardar a alegria do Jo�o. Era querido por todos e onde chegava conquistava as pessoas”, desabafa o pai.

O empres�rio Leonardo Abranches de Ara�jo, 36, um dos organizadores do protesto, conta que antigamente era comum um patrulhamento 24 horas na Pra�a Duque de Caxias, o que j� servia para inibir v�rios crimes, como assaltos. “Hoje, n�s n�o vemos mais esse policiamento. Hoje mesmo, tivemos dois assaltos a noite aqui no bairro. Resolvemos, ent�o, pedir provid�ncias da Pol�cia Militar”, afirma.

A carta com o pedido de mais policiamento cita tamb�m o caso de um idoso agredido dentro de sua barbearia, muito amigo da popula��o local. Os dois casos chamaram a aten��o pela barbaridade e incomodaram os moradores. O tenente Herbert Feital recebeu a carta em nome do comandante do 16º Batalh�o e garantiu que a PM est� atenta �s demandas da comunidade, com patrulhamento ostensivo nas ruas da regi�o. Sobre o homic�dio da Pra�a Duque de Caxias, o militar garantiu que a ocorr�ncia foi totalmente at�pica, em um local marcado pela paz e tranquilidade.


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