
V�deos divulgados na internet mostram os momentos de selvageria. Pelas imagens, � poss�vel ver pedras voando e rolando a todo momento, com correria dos envolvidos. Depois que todos foram embora, a pra�a ficou cheia de pedras espalhadas. Tamb�m foi vista uma barra de ferro solta no ch�o e alguns peda�os de pau. Uma das pedras lan�adas acabou acertando o vidro de um supermercado da regi�o, dando um susto nos funcion�rios que trabalhavam no momento. Foi necess�rio fechar a porta do estabelecimento para que a confus�o n�o entrasse no supermercado ou atingisse algum cliente. Pessoas que trabalham no local disseram que viram um torcedor tomando uma paulada, chegando a pensar que ele poderia morrer no local. O taxista Jos� Mauro Chaves, de 51 anos, que esperava passageiros no ponto da pra�a no momento da briga, disse que um dos motoristas saiu no preju�zo com um vidro quebrado. “V�rios carros passaram no sinal vermelho para fugir da confus�o. Fiquei com muito medo e tamb�m sa�. Sou um pai de fam�lia e ainda dirijo t�xi dos outros, imagina se acontece alguma coisa comigo?”, questiona o motorista profissional.

FERIDOS Segundo a PM, foram encaminhados para o HPS Jo�o XXIII tr�s torcedores do Atl�tico com escoria��es pelo corpo. Yuri Breno de Assis, de 22 anos, Breno Caique Silvestre Pereira, de 21, e Luiz Fernando Gonzaga Vitalino, de 32. Inicialmente, a corpora��o informou que um dos feridos tinha sido socorrido em estado grave, mas a assessoria de comunica��o da Fhemig comunicou que todos os tr�s casos s�o leves. Um homem que passava pela regi�o e preferiu n�o se identificar disse tamb�m que os v�ndalos disfar�ados de torcedores chegaram a invadir uma loja de material de constru��o que estava aberta e pegaram alguns produtos, que foram usados na briga, como cabos de madeira. Uma das informa��es que chegaram para a pol�cia na hora da briga foi a presen�a de indiv�duos armados dando tiros no meio da pancadaria. “Realmente recebemos essa informa��o, mas, durante a abordagem, n�o ficou constatada a presen�a de armas no local”, acrescenta o sargento Lisboa.
Mesmo com a presen�a de viaturas do 39º Batalh�o, do Choque e com o rastreamento do helic�ptero da PM, n�o foi poss�vel prender nenhum agressor. “Inicialmente, n�s agimos para isolar os atleticanos, que estavam em menor n�mero, e nos preocupamos com as v�timas. Com a chegada dos militares do Batalh�o de Choque, rapidamente as pessoas se dispersaram”, justifica o sargento. O militar disse ainda que recebeu da central de monitoramento do Olho Vivo um comunicado de que as c�meras da pra�a flagraram a selvageria e que as imagens ser�o encaminhadas para a Pol�cia Civil para a identifica��o do maior n�mero poss�vel de envolvidos no caso.