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Estado de Minas

Briga entre torcedores mancha dia de cl�ssico em Contagem; ningu�m foi preso

Atleticanos e cruzeirenses se enfrentam com paus, pedras e barras de ferro em Contagem antes da partida de ontem. Tr�s s�o socorridos no Hospital Jo�o XXIII


postado em 13/06/2016 06:00 / atualizado em 13/06/2016 08:03

Viatura da polícia na Praça Paulo Pinheiro Chagas, transformada em área de guerra por torcedores (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Viatura da pol�cia na Pra�a Paulo Pinheiro Chagas, transformada em �rea de guerra por torcedores (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Cenas de selvageria praticadas por torcedores de Atl�tico e Cruzeiro assustaram a popula��o de Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, na manh� de ontem. Membros das duas torcidas se encontraram na Pra�a Paulo Pinheiro Chagas, Bairro Eldorado, por volta das 10h, quando se preparavam para seguir para a Arena Independ�ncia, e iniciaram um confronto generalizado. Paus, pedras e barras de ferro foram usados pelos v�ndalos durante a briga, que terminou com tr�s torcedores do Atl�tico encaminhados ao Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII e nenhum preso. Segundo a Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), eles tiveram escoria��es e n�o correm risco de morrer. No palco do confronto, testemunhas imaginaram que o desfecho poderia ser uma trag�dia, j� que pedras foram arremessadas e torcedores receberam pauladas.


Um dos primeiros militares a chegar ao cruzamento das avenidas Londres e Jo�o C�sar de Oliveira, onde fica a Pra�a Paulo Pinheiro Chagas, foi o sargento Gerson Lisboa, da 186ª Companhia do 39º Batalh�o. Segundo ele, cerca de 30 torcedores do Atl�tico e 50 do Cruzeiro se encontraram no momento em que cada grupo se dirigia para a partida realizada ontem entre os dois clubes, v�lida pelo Campeonato Brasileiro, na Arena Independ�ncia, Bairro Horto, Leste de BH. “A situa��o era de confronto. Solicitamos apoio do Batalh�o de Choque e do helic�ptero. Com a chegada do Choque, foram usadas bombas de efeito moral para dispers�o dos envolvidos. As c�meras do Olho Vivo flagraram a a��o dos agressores das tr�s v�timas de ferimentos levadas para o hospital, e a Pol�cia Civil ser� comunicada”, afirma o militar.

V�deos divulgados na internet mostram os momentos de selvageria. Pelas imagens, � poss�vel ver pedras voando e rolando a todo momento, com correria dos envolvidos. Depois que todos foram embora, a pra�a ficou cheia de pedras espalhadas. Tamb�m foi vista uma barra de ferro solta no ch�o e alguns peda�os de pau. Uma das pedras lan�adas acabou acertando o vidro de um supermercado da regi�o, dando um susto nos funcion�rios que trabalhavam no momento. Foi necess�rio fechar a porta do estabelecimento para que a confus�o n�o entrasse no supermercado ou atingisse algum cliente. Pessoas que trabalham no local disseram que viram um torcedor tomando uma paulada, chegando a pensar que ele poderia morrer no local. O taxista Jos� Mauro Chaves, de 51 anos, que esperava passageiros no ponto da pra�a no momento da briga, disse que um dos motoristas saiu no preju�zo com um vidro quebrado. “V�rios carros passaram no sinal vermelho para fugir da confus�o. Fiquei com muito medo e tamb�m sa�. Sou um pai de fam�lia e ainda dirijo t�xi dos outros, imagina se acontece alguma coisa comigo?”, questiona o motorista profissional.

Pedras e bastão usados no confronto(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Pedras e bast�o usados no confronto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)

FERIDOS Segundo a PM, foram encaminhados para o HPS Jo�o XXIII tr�s torcedores do Atl�tico com escoria��es pelo corpo. Yuri Breno de Assis, de 22 anos, Breno Caique Silvestre Pereira, de 21, e Luiz Fernando Gonzaga Vitalino, de 32. Inicialmente, a corpora��o informou que um dos feridos tinha sido socorrido em estado grave, mas a assessoria de comunica��o da Fhemig comunicou que todos os tr�s casos s�o leves. Um homem que passava pela regi�o e preferiu n�o se identificar disse tamb�m que os v�ndalos disfar�ados de torcedores chegaram a invadir uma loja de material de constru��o que estava aberta e pegaram alguns produtos, que foram usados na briga, como cabos de madeira. Uma das informa��es que chegaram para a pol�cia na hora da briga foi a presen�a de indiv�duos armados dando tiros no meio da pancadaria. “Realmente recebemos essa informa��o, mas, durante a abordagem, n�o ficou constatada a presen�a de armas no local”, acrescenta o sargento Lisboa.

Mesmo com a presen�a de viaturas do 39º Batalh�o,  do Choque e com o rastreamento do helic�ptero da PM, n�o foi poss�vel prender nenhum agressor. “Inicialmente, n�s agimos para isolar os atleticanos, que estavam em menor n�mero, e nos preocupamos com as v�timas. Com a chegada dos militares do Batalh�o de Choque, rapidamente as pessoas se dispersaram”, justifica o sargento. O militar disse ainda que recebeu da central de monitoramento do Olho Vivo um comunicado de que as c�meras da pra�a flagraram a selvageria e que as imagens ser�o encaminhadas para a Pol�cia Civil para a identifica��o do maior n�mero poss�vel de envolvidos no caso.



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