(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Autor de atentado contra Ana Hickmann planejou o crime, aponta investiga��o

A Pol�cia Civil concluiu o inqu�rito nesta sexta-feira e pediu o arquivamento do caso. Rodrigo Augusto de P�dua, de 30 anos, acabou morto no dia do atentado


postado em 17/06/2016 16:14 / atualizado em 17/06/2016 16:32

O delegado Rodrigo Grossi, responsável pelo caso, apresentou o resultado do inquérito nesta sexta-feira(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS)
O delegado Rodrigo Grossi, respons�vel pelo caso, apresentou o resultado do inqu�rito nesta sexta-feira (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS)

Os laudos periciais realizados no celular de Rodrigo Augusto de P�dua, de 30 anos, autor do atentado contra a apresentadora de televis�o Ana Hickmann, em 21 de maio dentro do Hotel Caesar Business, no Bairro Belvedere, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, mostram que ele planejou o crime. O homem, que acabou morto durante uma briga com o cunhado da artista, chegou a pesquisar na Internet qual muni��o era mais lesiva. Al�m disso, um bilhete encontrado na casa dele mostra que escolheu tr�s locais para atacar a v�tima. O delegado Fl�vio Grossi, respons�vel pelo caso, afirmou, nesta sexta-feira, que pediu o arquivamento do crime, pois ficou comprovado a leg�tima defesa. Agora, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e a Justi�a v�o analisar o inqu�rito.

As investiga��es mostraram que Rodrigo, fan�tico por Ana Hickmann e morador de Juiz de Fora, na Zona da Mata, se hospedou no hotel em que a modelo ficaria para participar de um evento de moda na capital mineira. Ele rendeu o cunhado de Ana e o obrigou a entrar no quarto da apresentadora, onde a amea�ou de morte e deu dois tiros em dire��o � cabe�a dela. Por�m, os disparos atingiram a assessora da apresentadora, Giovana de Oliveira, que s� teve alta do hospital em 2 de junho.

Gustavo, ent�o, reagiu � a��o de Rodrigo e tentou desarm�-lo. Na luta, Gustavo conseguiu se apossar da arma do agressor e disparou tr�s vezes contra ele, que morreu dentro do quarto do hotel. Antes dos disparos, Rodrigo pediu que os tr�s se sentassem na cama de costas para ele e fez v�rias ofensas e amea�as � modelo.

As investiga��es mostram que o crime foi premeditado. An�lise feitas no celular de Gustavo mostram que ele pesquisou na Internet qual tipo de muni��o usar. “Ele teve cautela de escolher a muni��o SLT + que tem maior carga compuls�ria. Al�m disso, comprou um proj�til que se espande pelo corpo, quando � atingido, e provoca mais les�o”, explicou o delegado Fl�vio Grossi. Em uma das pesquisas, Rodrigo fez a pergunta: “Calibre 22 mata ou n�o?”. As investiga��es apontam que a arma foi comprada, possivelmente, no dia 18 de maio.

Ana Hickmann foi atacada quando estava em um hotel no Bairro Belvedere(foto: Reproducao da Internet)
Ana Hickmann foi atacada quando estava em um hotel no Bairro Belvedere (foto: Reproducao da Internet)


Um bilhete encontrado na casa dele tamb�m comprova o planejamento. O documento mostra que tinha outros planos caso n�o conseguisse fazer o ataque no hotel. “Tinha outros locais no papel, o showrun e o aeroporto. Ele, inclusive, chegou a conversar com a respons�vel pelo showrun e com um CNPJ tentou se inscrever. Mas, a mulher negou e disse que n�o seria poss�vel”, afirma Fl�vio Grossi. Rodrigo pesquisou se no hotel tinha detectores de metal. “Falar que queira mat�-la � ousado, mas o modo de a��o e pesquisas das armas leva a crer que sim”, comentou Grossi.

No celular, foram encontradas milhares de fotos, sendo que a maioria da apresentadora Ana Hickmann, e algumas montagens com declara��es de amor e de cunho sexual.

Autor do atentado acabou morto durante o crime(foto: Reprodução/ Facebook)
Autor do atentado acabou morto durante o crime (foto: Reprodu��o/ Facebook)
Leg�tima defesa

As investiga��es apontaram que Gustavo agiu em leg�tima defesa ao matar Rodrigo. Segundo o delegado, isso ficou comprovado em uma sequ�ncia de fatos. Os dois trocaram agress�es depois que Rodrigo atirou e atingiu a assessora da apresentadora. Eles brigaram por aproximadamente 10 minutos. “Era para ver quem iria pegar a arma e quem iria viver”, explicou Grossi.

De acordo com o delegado, a luta pode ser separada em dois momentos. A primeira, que pode ser chamada na vertical, � quando Gustavo tenta segurar a arma. Na briga, ele dar uma rasteira em Rodrigo e os dois caem. A partir da� come�a o segundo momento. No ch�o, mais quatro tiros s�o disparados. As investiga��es comprovaram que o agressor foi atingido por tr�s disparos em um intervalo de tr�s segundos. “O outro tiro atingiu o teto. Gustavo ficou at� com a marca de queimadura do tambor nas m�os”, disse o delegado. As investiga��es conclu�ram que Rodrigo n�o consumiu bebidas alco�licas e nem drogas no dia do crime.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)