
O bi�logo R., de 33 anos, que passava no local em sua bicicleta no momento do tiroteio, disse que ficou na linha de fogo e teve que se atirar ao ch�o para n�o ser baleado. Indignado com o revide do PM, ele considerou “desproporcional” a a��o do soldado que, em sua avalia��o, poderia ter resultado em uma trag�dia.
"Vi um adolescente correndo armado e logo depois um homem e a troca de tiros. Poderia ter sido atingido se n�o me jogasse ao ch�o. Era um momento de movimento e pessoas correram risco desnecess�rio por causa de um aparelho de celular roubado", protestou.
Segundo informa��es de testemunhas, o solado e sua namorada estavam perto de um posto de gasolina na Rua Tabaiares, quando tr�s homens, ao menos um deles armado, se aproximaram e roubaram o celular da jovem. Diante da situa��o, o militar reagiu e houve troca de tiros, atingido uma Toyota Hilux. A propriet�ria do ve�culo, uma tradutora de 51 anos, que esperava sua filha, disse que se abaixou temendo ser baleada. "Foram pelo menos cinco tiros e tratei de me proteger", contou
Os criminosos fugiram correndo em dire��o � Rua Sapuca� e foram perseguidos pelo militar, que estava de folga e � paisana, portando uma pistola. Mesmo com o movimento de pessoas e carros, a troca de tiros continuou e um Honda Civic e uma van tamb�m foram atingidas. O dono do carro estava no ve�culo e, muito abalado, n�o quis falar sobre o epis�dio.
Os criminosos conseguiram fugir em dire��o ao Centro. Segundo o Sargento Michel Santos, do 1º Batalh�o da PM, foram aguardados os levantamentos da per�cia para registrar o boletim de ocorr�ncia na Central de Flagrantes da Pol�cia Civil (Ceflan) como roubo e tentativa de homic�dio contra o militar.
O perito que esteve no local disse que as perfura��es apontam que os tiros partiram de mais de uma arma, acredita-se que duas pistolas. E, como n�o ocorreu preserva��o da �rea, n�o havia como apontar de quais delas partiram os proj�teis que atingiram os ve�culos, o que exigiria um exame bal�stico.

(RG)