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Estado de Minas

Casal doa �rg�os da filha de 9 anos e inspira outras doa��es

Em Minas, 73 crian�as aguardam na fila por um �rg�o. No Brasil, 910 estavam ativas no registro brasileiro de transplantes at� mar�o


postado em 26/07/2016 06:00 / atualizado em 26/07/2016 08:22

Sensibilidade na dor: João Ildefonso e Elizabet Alvarenga doaram os órgãos da filha (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
Sensibilidade na dor: Jo�o Ildefonso e Elizabet Alvarenga doaram os �rg�os da filha (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
Um ato de solidariedade que pode sensibilizar mais fam�lias e reverter uma tend�ncia preocupante. A esperan�a do diretor do MG Transplantes, Omar Lopes, � de que a repercuss�o em torno do ato de f� e desprendimento do casal Jo�o Ildefonso Filho, de 38 anos, pastor evang�lico de Betim, e da manicure Elizabet Alvarenga dos Santos, de 34, que doou os �rg�os da filha Isabela, de apenas 9 anos, possa reverter a queda no n�mero de transplantes ocorridos em Minas no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, foram feitos 932 transplantes no estado, o equivalente a 10,81% a menos em rela��o aos 1.045 transplantes realizados no mesmo per�odo de 2015.

�nico caso de doa��o pedi�trica de m�ltiplos �rg�os na Santa Casa de Belo Horizonte desde 2009, a hist�ria da menina cardiopata que ajudou a salvar outras seis crian�as, foi publicada na �ltima semana pelo Estado de Minas. “Recebi telefonemas de todas as partes do pa�s, buscando informa��es sobre a doa��o de �rg�os”, informou ontem o diretor do MG Transplantes. Segundo o m�dico, ainda n�o h� como fechar os dados preliminares de julho, mas o aumento da procura por informa��es indica uma possibilidade de recupera��o.

Segundo a enfermeira da Comiss�o Intra-hospitalar de Doa��o de �rg�os e Tecidos para Transplante (Cidot) da Santa Casa, Mara R�bia de Moura, devido � serenidade dos pais de Isabela, que foram bem orientados pela equipe de sa�de da unidade hospitalar, foi poss�vel conseguir constatar a morte encef�lica da crian�a, diante de testes como o encefalograma, e captar os �rg�os a tempo de salvar outras vidas. “Em geral, tem muito mais gente precisando de um �rg�o do que pessoas dispostas a doar. A decis�o de um doador pode salvar at� sete vidas”, explica.

FILA Em Minas, 73 crian�as aguardam na fila por um �rg�o. No Brasil, 910 estavam ativas no registro brasileiro de transplantes at� mar�o deste ano, �ltimo dado fornecido pela Associa��o Brasileira de Transplante de �rg�os (ABTO). “Conseguir um �rg�o para uma crian�a � ainda mais dif�cil, em fun��o do peso e do tamanho. Ela s� pode receber de outra crian�a, que ainda ter� de ser compat�vel”, completa.

Para se tornar um doador, o passo principal � conversar com a sua fam�lia e deixar bem claro o seu desejo. N�o � necess�rio deixar nada por escrito. Depois de comprovada a morte, os familiares devem se comprometer a autorizar a doa��o por escrito. A partir da constata��o da morte encef�lica, �rg�os e tecidos em condi��es de ser aproveitados podem ser retirados. Os tipos mais frequentes de transplantes s�o de c�rneas e rins.


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