As queimadas controladas s� podem ser realizadas com autoriza��o do Instituto Estadual de Florestas (IEF) ou Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama), para evitar risco da propaga��o do fogo em �reas de reservas ecol�gicas, de preserva��o permanente e em parques florestais.
Neste per�odo do ano, o risco de inc�ndios florestais � maior, com a baixa umidade do ar e a vegeta��o seca. Uma simples ponta de cigarro acesa ou uma queimada com o intuito de limpar loteamentos pode causar inc�ndios de grandes propor��es. Todos os anos, a Cemig realiza a��es preventivas, como poda de �rvores e vegeta��es, execu��o de aceiros ao p�s das torres e aplica��o de pintura antichamas nos postes de madeira em locais de risco.
Ao atingir redes de distribui��o, as chamas podem provocar a queima de postes e cruzetas de madeira e, consequentemente, o rompimento dessas estruturas e de cabos condutores. O gerente do Centro Integrado da Opera��o da Distribui��o, Carlos Jos� Thiersch, destaca que, nesses casos, � necess�rio substituir os materiais e equipamentos danificados, atividade que exige um tempo maior para religar os circuitos atingidos.
Para ajudar a diminuir os focos de inc�ndios, a Cemig recomenda que as queimadas sejam autorizadas pelos �rg�os respons�veis e de forma controlada, providenciando aceiros e barreiras que impe�am a propaga��o das chamas. O aceiro pode ser feito por meio de valas ou da limpeza do terreno, de modo a obstruir a propaga��o do fogo. Tamb�m deve se evitar jogar pontas de cigarro pr�ximo a qualquer tipo de vegeta��o, bem como garrafas de vidro, pl�stico e latas.
A Cemig lembra que � proibido o uso de fogo em �reas de reservas ecol�gicas, de preserva��o permanente e parques florestais. De acordo com a legisla��o, o indiv�duo que cometer esse crime ambiental ter� que responder a processo, com possibilidade de pris�o, e dever� pagar multa pelo dano causado. Em caso de inc�ndios, o Corpo de Bombeiros (193) ou as brigadas volunt�rias de combate a inc�ndios florestais devem ser avisados o mais depressa poss�vel.
(RG)