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Estado de Minas

Traficantes mudam t�tica e aumentam desafio para investigadores da Pol�cia Civil

Depois de fazer a maior apreens�o de drogas do ano, Denarc descobre que criminosos est�o se unindo para fazer um mesmo pedido e distribuir rapidamente o produto


postado em 20/08/2016 06:00 / atualizado em 20/08/2016 08:06

Denarc apresenta a maior apreensão de drogas do ano: 771 quilos de maconha(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Denarc apresenta a maior apreens�o de drogas do ano: 771 quilos de maconha (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Os traficantes de drogas que fazem a intermedia��o entre vendedores de varejo e distribuidores de estados de fronteira do Brasil com outros pa�ses est�o se unindo para receber grandes quantidades de entorpecentes de uma s� vez. O objetivo � unir v�rios destinat�rios dentro de um mesmo carregamento e promover a distribui��o r�pida da droga, evitando guardar maiores quantidades e dificultando a a��o da pol�cia. A percep��o � do delegado Kleyverson Rezende, chefe do Departamento Estadual de Combate ao Narcotr�fico (Denarc) da Pol�cia Civil, que apresentou ontem detalhes da maior apreens�o de drogas feita pela unidade em 2016. Em julho, os policiais descobriram 771 quilos de maconha escondidos em um ferro-velho do Bairro Maria Goretti, Regi�o Nordeste de BH, quantidade avaliada em mais de R$ 500 mil. Em 2016, as apreens�es exclusivas do Denarc j� somam quase 2,5 toneladas, n�mero considerado alto pelo delegado.

Segundo o policial, criminosos como P�ricles Gomes Ribeiro, apontado como o respons�vel pelos 771kg e distribuidor em BH, est�o se unindo para fazer um mesmo pedido. “Grandes cargas, principalmente de maconha, est�o chegando no estado e s�o distribu�das rapidamente. As vezes, chega uma tonelada em um dia e, no outro dia, j� foi distribu�da. Est� existindo uma forma de associa��o entre os traficantes, que se unem trazendo grandes quantidades e uma distribui��o mais r�pida”, diz o delegado.

De acordo com Kleyverson Rezende, esse modo de agir aumenta o desafio para a Pol�cia Civil, j� que os trabalhos de apreens�o de drogas normalmente s�o acompanhados de campanas que podem durar mais tempo e se apoiam na manuten��o de estoques, que s�o distribu�dos de forma mais devagar. “Em cinco ou seis horas essa droga pode ter sido distribu�da. Eles est�o tentando distribuir mais r�pido para n�o ficar armazenando”, afirma o policial. Apesar da mudan�a de estrat�gia dos criminosos, ele diz que a Pol�cia Civil est� atenta � situa��o e trabalhando com sua intelig�ncia para dar golpes no tr�fico como o que ocorreu no Bairro Maria Goretti, que contribuiu diretamente para o aumento das apreens�es em 2016.

No caso da maconha apreendida em julho no Bairro Maria Goretti, a investiga��o ainda busca apontar as conex�es de P�ricles Gomes, conhecido como “Gugu”, que j� teve a pris�o em flagrante convertida para preventiva. O que a Pol�cia Civil j� sabe, at� ent�o, � que a maconha veio do Mato Grosso. O carregamento foi encontrado logo que desembarcou em um ferro-velho, onde “Gugu” se apresentava como funcion�rio. A suspeita da Pol�cia Civil � de que o local sirva de fachada para o descarregamento de drogas. P�ricles confirmou ser o respons�vel pela maconha, mas n�o deu detalhes que ajudassem a pol�cia a identificar conex�es e outros envolvidos no esquema.


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