Crian�a de Cuiab� toma achocolatado fabricado em Minas e morre

A Pol�cia Civil de Cuiab�, no Mato Grosso, investiga se um achocolatado produzido por uma empresa mineira teria sido adulterado e provocado a morte de um garoto de 2 anos, na �ltima quinta-feira, naquela capital. O menino come�ou a passar mal ap�s tomar o produto e morreu cerca de uma hora depois em uma policl�nica.

Cinco caixas do produto foram dadas � fam�lia por um vizinho, que ainda n�o foi localizado pela pol�cia. O delegado respons�vel pelas investiga��es, Eduardo Coutinho, da Delegacia Especializada de Defesa da Crian�a e do Adolescente (Deddica), recolheu todas as caixas do achocolatado, algumas abertas, entre elas a de que a crian�a bebeu, para an�lise. Nesta segunda-feira, o policial pediu urg�ncia nos exames, que s�o feitos pelo Laborat�rio Forense da Per�cia Oficial e Identifica��o T�cnica (Politec).

A m�e e um tio do garoto tamb�m tomaram do mesmo achocolatado ingerido pela crian�a e sentiram torturas e n�useas. O tio precisou de atendimento m�dico.

Em fun��o da morte da crian�a, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) publicou no Di�rio Oficial da Uni�o desta segunda-feira uma resolu��o determinando o recolhimento do lote do produto e proibindo a sua comercializa��o em todo pa�s, por 90 dias.

A empresa mineira que fabricou o produto divulgou nota esclarecendo que “j� realizou an�lises laboratoriais internas do lote de produ��o mencionado na notifica��o, n�o identificando qualquer problema em sua composi��o”. Disse, ainda, que outras an�lises est�o sendo feitas em laborat�rios externos e no Lanagro – Laborat�rio Nacional Agropecu�rio – do Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento, cujos laudos ser�o disponibilizados no decorrer desta semana.

“At� o presente momento, diferentemente do divulgado nas redes sociais, n�o houve qualquer notifica��o de outros casos similares relativos ao produto em quest�o, al�m do mencionado acima em Cuiab�, Mato Grosso”, conclui a nota.

Ainda de acordo com a empresa, o achocolatado Itambezinho est� no mercado h� mais de uma d�cada e nunca apresentou qualquer problema correlato. ”A empresa reitera seu compromisso com a qualidade de seus produtos e continua trabalhando com os �rg�os oficiais para que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente poss�vel”, afirmou.

RB