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Estado de Minas

Para volunt�rios, a maior recompensa � o bem do pr�ximo

Dia V, comemorado esta semana, chama a aten��o para a import�ncia da atividade. Na Associa��o Mineira de Reabilita��o, dedica��o � vital para pacientes


postado em 30/08/2016 06:00 / atualizado em 30/08/2016 08:01

"� muito bem ver uma pessoa feliz", diz Bernadette Mendes, vice-presidente do corpo de voluntariado da Associa��o Mineira de Reabilita��o (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
Todo dia � dia de fazer o bem. No domingo, 28 de agosto, quando foi comemorado o Dia do Volunt�rio, carinhosamente chamado de Dia V, o pa�s homenageou 16,4 milh�es de brasileiros que dedicam duas horas por semana a uma causa nobre, com o compromisso de ajudar a melhorar o mundo.

“Se a gente pensar demais, nunca ter� tempo sobrando na vida atual. Eu fiz a hora acontecer e me apaixonei pela causa”, derrete-se Bernadette Mendes que, h� 15 anos, iniciou os trabalhos como volunt�ria e se tornou vice-presidente do corpo de voluntariado da Associa��o Mineira de Reabilita��o (AMR). Aprendeu o of�cio com o av� do marido, fundador da entidade h� mais de 50 anos, o construtor Jos� Mendes J�nior.

“Minha sogra dizia que a hora certa chegaria, quando meus filhos crescessem um pouco. Mas decidi engaj�-los nos trabalhos com as crian�as da AMR e eles tamb�m se envolveram comigo. � muito bom ver uma pessoa feliz”, afirma Bernadette, que ensinava a fazer pontos de cruz na portaria da AMR.

Com isso, ajudava a distrair as m�es das crian�as de baixa renda com defici�ncia f�sica, atendidas pela institui��o. Criada como uma oficina de bordados por V�nia Vida, tamb�m volunt�ria, hoje o projeto gera renda para as participantes.

“Enquanto os filhos faziam terapia, as m�es ficavam ansiosas nos corredores da AMR. Por isso, tivemos a ideia de abrir uma sala de espera para essas m�es. Depois, para que elas pudessem tornar aquele tempo produtivo e tamb�m se distrair, criamos oficinas de bordado, croch�, tric� e bijuterias”, conta V�nia.

“Hoje, o material produzido por essas m�es � vendido em nossa lojinha e elas s�o remuneradas de acordo com sua produtividade. J� ouvimos depoimentos emocionantes de que o dinheiro tem ajudado no lanche das crian�as na escola e at� na aquisi��o de aparelhos dom�sticos”.

Para V�nia Vida, o volunt�rio faz um bem n�o apenas para a sociedade, mas para si pr�prio. “As pessoas costumam pensar que o voluntariado � um trabalho em que n�o se ganha nada, mas, na verdade, quem ganha mais � o pr�prio volunt�rio, porque faz bem para a gente”, ela diz.

“Al�m do mais, � um grande exerc�cio de cidadania”. Antes, as mulheres andavam ansiosas pelos corredores da entidade, enquanto os filhos frequentavam as longas sess�es gratuitas de fisioterapia, reabilita��o e esportes.

Dependendo do caso, o tratamento pode ocorrer de duas a tr�s vezes na semana, ou mesmo diariamente, at� o aluno conquiste alguma autonomia. Guerreiras, muitas vezes essas m�es largam seus empregos, passando a viver em fun��o dos cuidados especiais com as crian�as.

ATENDIMENTOS
Descendo e subindo as rampas por onde passam as cadeiras de rodas, andadores e muletas, s�o atendidos em torno de 450 crian�as e adolescentes em cadeiras de rodas e outros equipamentos, portadores de paralisia cerebral e outras s�ndromes, atendidos na AMR. � espera de uma vaga, a institui��o conta com cerca de 100 fam�lias na fila.

Para se tornar volunt�rio na turma de 240 inscritos da AMR, � necess�rio atender a alguns requisitos da entidade, como disponibilidade para atuar no m�nimo quatro horas semanais, sempre em um mesmo dia da semana, ter mais de 18 anos e muita responsabilidade e amor no cora��o. Mais informa��es: (31) 3304-1325


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