"Somente hoje que a Pol�cia Civil liberou os atestados de �bito e os corpos ser�o embalsamados para o traslado", informou o primo de Nabor, o advogado Nelson Valenzuela. O transporte ser� feito por empresa contratada pela fam�lia no Rio.
Sem vel�rio, o corpo de Nabor Coutinho Oliveira J�nior, de 43 anos, dever� ser enterrado no Cemit�rio Parque da Colina, na Regi�o Oeste de BH. Enquanto os de La�s Khouri, de 48, e das duas crian�as seguem para a cidade de Formiga, no Centro-Oeste de Minas.
De acordo com informa��es da Delegacia de Homic�dios do Rio, as investiga��es est�o em andamento para apurar as circunst�ncias em que as quatro pessoas da mesma fam�lia foram encontradas mortas. "Per�cia minuciosa foi realizada no local e iniciou-se um amplo trabalho de investiga��o visando a apurar detalhadamente o fato", informou a pol�cia. Ainda de acordo com a pol�cia, h� "evid�ncias" de que a grafia da carta encontrada no apartamento � a mesma que a de Nabor.
Reportagem do Jornal Extra revela que Nabor abriu em Contagem, na Grande BH, uma empresa em sociedade com a mulher La�s, a N Reach Consultoria de Sistemas LTDA, do ramo de servi�o de softwares.
O crime que chocou o pa�s e deixou as fam�lias, amigos e vizinhos do casal consternados ocorreu na manh� de ontem. A fam�lia foi encontrada morta por volta das 7h. Segundo informa��es iniciais da Pol�cia Civil do Rio, Nabor J�nior teria matado a mulher a facadas. O corpo dela foi encontrado na cama, com v�rios ferimentos no pesco�o. Em seguida, teria tirado a vida dos filhos Arthur, de 7, e Henrique, de 10, com golpes de marreta.
Ainda segundo a PC, ele teria jogado os meninos pela janela e, na sequ�ncia, pulado de uma altura de aproximadamente 50 metros. Os tr�s foram encontrados ao lado da piscina do Edif�cio Lagoa Azul, onde moravam. Durante todo o dia ontem, familiares de Nabor estiveram no Rio de Janeiro para contribuir com os trabalhos de investiga��o e libera��o dos corpos.
De acordo com Valenzuela, a fam�lia ainda est� chocada com a trag�dia e tenta entender o que aconteceu. “Ele n�o tinha problemas psicol�gicos. N�o apresentava um quadro de depress�o. Sua situa��o profissional era estabilizada, mesmo estando em um emprego novo. Tamb�m tinha as portas abertas na empresa de telefonia na qual trabalhava”, afirmou.
Tamb�m estarrecidos com o que aconteceu, moradores do condom�nio fizeram preces pela fam�lia. Ainda na manh� de ontem, agentes da Divis�o de Homic�dios encontraram pistas no local do crime: uma faca, a tela de prote��o da varanda rasgada, por onde as crian�as foram arremessadas, e uma carta escrita pelo administrador, na qual ele relata problemas profissionais e dificuldades para honrar compromissos financeiros.