“Houve quem veio pela primeira vez, quem vem h� 50 anos e tamb�m aqueles que presenciaram o enterro do padre. Me alegrou ver que muitos jovens s�o devotos e participaram das missas. Ultimamente, o n�mero de fi�is que v�m de fora do estado para a comemora��o diminuiu. Isso se deu pela abertura de matrizes da igreja em outros estados do pa�s, como Esp�rito Santo e S�o Paulo", comenta o representante da par�quia, Padre Vin�cius Maciel.
Por�m, as celebra��es romperam as fronteiras do Brasil. Familiares de Humberto van Lienshout, o Padre Eust�quio, vieram da Holanda, sua terra natal, para trazer uma escrivaninha feita pelo pai dele, em 1903, para integrar o acervo do futuro museu do padre. O m�vel leva sua assinatura, escrita com caneta de tinteiro.
Padre Eust�quio fez votos de pobreza, castidade e obedi�ncia. Ele viveu apenas um ano e meio em Belo Horizonte, mas pela sua f�, em pouco tempo, promoveu uma grande evangeliza��o e cativa��o da comunidade. O bairro onde fica a par�quia, o antigo Celeste Imp�rio, hoje leva seu nome, a principal rua dele tamb�m. As homenagens n�o param por a�. As mulheres que n�o podiam ser m�e e acreditaram ter engravidado gra�as a Padre Eust�quio deram a seus filhos o nome do beato. A devo��o � tanta que Eust�quio virou at� sobrenome.
“No dia em que morreu, muitas pessoas sa�ram �s ruas para homenagear o beato. Hoje trouxeram roupas e objetos daqueles que foram curados por padre Eust�quio. Todos se emocionam muito a cada ano", comenta Padre Vin�cius.
RB