
Em mar�o, o pr�prio delegado Roberto Camara, que hoje est� � frente das investiga��es no Brasil, ouviu a pessoa, que n�o teve a identidade revelada, no plant�o da Pol�cia Federal. Depois, j� com inqu�rito aberto por homic�dio, a mesma pessoa prestou um segundo depoimento. Ontem, houve a terceira oitiva. A PF tinha um mandado de condu��o coercitiva, mas n�o foi necess�rio, pois o interrogado compareceu ap�s ser intimado.
Al�m do mandado de condu��o, a PF tamb�m cumpriu ontem um mandado de pris�o e outro de busca e apreens�o relacionados a Dinai Alves Gomes. Ele n�o ofereceu resist�ncia e foi preso em uma obra onde trabalhava em Belo Horizonte. A PF acredita que ele estava na capital mineira h� seis meses, desde que voltou da Europa. Tamb�m foram apreendidos celulares e outros objetos que ser�o periciados e podem ajudar a apontar mais pistas do caso.
Segundo a PF, a Justi�a Federal em Belo Horizonte decretou sigilo nas investiga��es, o que impede a corpora��o de dar qualquer detalhamento do caso, al�m de divulgar nomes dos ivnestigados. O delegado Roberto Camara n�o adiantou o que pode ter motivado o autor do crime a tirar a vida das irm�s Michele Santana Ferreira e Lidiana Neves Santana, al�m de Thayane Milla Mendes Dias, encontradas mortas em um hotel para cachorros onde Dinai trabalhava no pa�s europeu.
O policial disse apenas que n�o acredita na hip�tese de homofobia, que chegou a ser ventilada por um jornal portugu�s. A publica��o destacou que um relacionamento amoroso entre Lidiana e Thayane poderia ser a causa do crime, pois Dinai teria um perfil muito conservador. Por�m, familiares das v�timas disseram � reportagem do EM que a rela��o das duas j� era de conhecimento de toda a fam�lia.
Dinai mantinha um relacionamento com Michele. Ela, inclusive, estava gr�vida do principal suspeito do crime, segundo familiares. Os parentes acreditam que essa pode ter sido a causa do crime, j� que Dinai seria casado no Brasil e mantinha o relacionamento extraconjungal com Michele em Portugal.
