
Os corpos foram encontrados na manh� desta quarta-feira na fazenda deles, em Vila Rica. O Correio apurou que os corpos de pai e filho n�o estavam enterrados. Os dois advogados viajaram para o munic�pio mato-grossense exatamente a fim de tentar resolver o problema com o funcion�rio da fazenda da fam�lia. Segundo apura��o do Correio, a inten��o deles era demitir o administrador da propriedade.
O delegado titular da Ger�ncia de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (GCCO), Fl�vio Henrique Stringueta, que participa das investiga��es, explicou que o funcion�rio deu detalhes do crime. “Primeiro, ele matou o idoso; depois, o outro”, contou. No entanto, segundo Stringueta, o filho n�o viu o pai ser assassinado. “Ele (Jos� Bonfim) contou que matou o filho depois que ele entrou na casa (da fazenda). O pai j� tinha sido atingido”, esclareceu.
Ap�s cometer os crimes, Jos� Bonfim fugiu em dire��o ao estado de Tocantins, onde acabou preso por porte ilegal de arma, um rev�lver calibre 38. Ainda na noite de ontem, agentes da Pol�cia Civil de Mato Grosso e do Tocantins interrogavam o suspeito, que, segundo Stringueta, mostrou frieza ao dar detalhes.
HIST�RIA Amigos pr�ximos dos dois ouvidos pelo Correio informaram que Saint’Clair Diniz Souto, 38, era um homem zeloso com o trabalho e com a fam�lia. Ele terminou um mestrado em direito recentemente e � pai de tr�s filhos pequenos. Al�m do cargo no escrit�rio local da Procuradoria do Rio de Janeiro, ele trabalha com o pai em um escrit�rio de advocacia no Lago Sul. Saint’Clair Martins Souto, 78 anos, � procurador aposentado do Distrito Federal e foi prefeito de Una�, onde a fam�lia tamb�m tem uma propriedade agr�cola, entre as d�cadas de 70 e 80.