
Apenas nove locais foram declarados em situa��o regular, j� que al�m dos cinco com suspeita de furto de energia, os respons�veis por outros quatro estabelecimento impediram a entrada dos t�cnicos. Por�m, a Cemig vai realizar nova vistoria, se necess�rio com ordem judicial e apoio policial, j� que a legisla��o determina o livre acesso da concession�ria aos padr�es de energia.
Nos cinco bares em que foram encontradas as fraudes, a Cemig calcula uma perda de receita de R$ 87 mil nos �ltimos 12 meses. Os consumidores ter�o que ressarcir a distribuidora pelo consumo de energia n�o registrado no per�odo de 36 meses.
Os medidores foram recolhidos e encaminhados para o laborat�rio da concession�ria. Os propriet�rios dos locais que tinham gatos foram informados do dia e hor�rio da per�cia, quando podem acompanhar e at� juntar provas contr�rias � acusa��o de fraude.
Segundo o gerente de Gest�o e Controle da Medi��o da Cemig, Marco Ant�nio de Almeida, confirmadas as irregularidades, os infratores v�o responder criminalmente, por crime de furto, previsto no artigo 155 do C�digo Penal. Al�m de multa, a pena � de um a oito anos de reclus�o.
Esse tipo de fraude tamb�m pode causar eletrocuss�es, inc�ndios e danos � rede el�trica. “Al�m da sobrecarga na rede el�trica, as liga��es irregulares podem resultar em graves acidentes e danos aos equipamentos el�tricos. H� ainda queda na qualidade da energia, devido �s constantes interrup��es no sistema el�trico provocadas pela sobrecarga gerada pelo consumo irregular”, destacou Almeida.
De acordo com a Cemig, a atua��o no combate ao furto de energia � de extrema import�ncia, porque gera benef�cios para a toda a sociedade. Al�m de preservar a seguran�a da popula��o e coibir esse tipo de crime, a diminui��o das perdas decorrentes das liga��es clandestinas reflete diretamente na tarifa, j� que os preju�zos das fraudes s�o rateados entre os consumidores. A empresa estima que a tarifa de energia poderia ser 5% menor se n�o houvesse gatos.
RB