Fam�lias que tiveram as casas interditadas se mudam �s pressas de hotel

Duas fam�lias que tiveram as casas interditadas por vazamentos na rede de �gua no Bairro Jo�o Pinheiro, em Belo Horizonte, foram transferidas �s pressas pela Copasa do hotel onde estavam hospedadas na manh� desta quarta feira. Segundo Amanda Penido, moradora de uma das casas, as fam�lias foram avisadas por um funcion�rio do hotel que teriam que fazer o check-out �s 12h, pois a Copasa n�o teria renovado a estadia.

Amanda conta que recebeu uma liga��o de um funcion�rio do hotel, na noite de ter�a-feira, para avis�-los do check-out. "Como n�o fomos informados pela Copasa que poder�amos voltar para casa, liguei para uma funcion�ria da empresa para esclarecer a situa��o. Ela nos garantiu que estava tudo certo e que a empresa havia renovado a estadia. Por�m, o hotel reafirmou a solicita��o n�o havia sido feita".

Faltando uma hora para o encerramento da di�ria, representante da Copasa foi ao hotel e, como ele estava lotado, os oito moradores tiveram que ser transferidos para outro estabelecimento. "� humilhante ter que ficar recorrendo � m�dia para denunciar a empresa. S� quando foi ao ar o nosso problema eles tomaram uma provid�ncia. Sabiam que o prazo n�o ia ser cumprido e mesmo assim n�o disseram nada", relatou a moradora.

A previs�o dada pela Copasa para a entrega das casas aos moradores foi de 15 dias, prazo que se encerrou na ter�a-feira. Em nota, a empresa informou que eles permanecer�o no novo estabelecimento at� a libera��o dos im�veis pela Defesa Civil. A nova previs�o � de concluir os servi�os de demoli��o dos muros frontais e constru��o do ramal interno de esgoto do im�vel 311 at� s�bado.

"A Copasa quer que a gente se mude s�bado, por�m o novo muro ainda n�o foi constru�do e a fachada provis�ria � de tapumes. Se as pessoas invadem casas com muros, imagina uma sem? N�o teremos seguran�a nenhuma. Eles afirmaram que s� v�o construir quando tiverem aprova��o do projeto de constru��o", reclamou Amanda. Segundo a Copasa, o projeto de constru��o dos muros n�o tem previs�o para ser aprovado.

Durantes as obras, apareceram novas rachaduras no im�vel e, de acordo com Amanda, a Copasa n�o quer demolir a nova parte danificada, e sim maquiar o problema. Sobre isso, a empresa n�o se pronunciou e disse que o processo de contrata��o dos estudos para sondagem do solo e posterior elabora��o de projeto para reconstru��o dos muros dos im�veis continua em andamento. Sobre a situa��o do hotel, a empresa informou que realocou os moradores dentro do prazo.

RB