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Estado de Minas

Parque Ecol�gico da Pampulha � fechado para busca de carrapatos

Equipe faz varredura para recolher amostras dos parasitas na �rea, em a��o para evitar a febre maculosa em BH. Parque deve ser aberto no in�cio da tarde.


postado em 22/09/2016 09:47 / atualizado em 22/09/2016 10:51

Amostras recolhidas serão analisadas. Relatório deve ser concluído em uma semana(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Amostras recolhidas ser�o analisadas. Relat�rio deve ser conclu�do em uma semana (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Uma equipe composta por um veterin�rio e tr�s agentes de zoonoses realizam uma varredura para recolher carrapatos no Parque Ecol�gico da Pampulha, em Belo Horizonte. Por conta da atividade, o local est� fechado � visita��o na manh� desta quinta-feira e a previs�o � de que seja aberto somente no in�cio da tarde.

Os profissionais realizam duas a��es: uma � o chamado arrasto de flanela, em que uma pe�a de tecido � passada pelos gramados para capturar o parasita. A outra � a armadilha de gelo seco, que libera g�s carb�nico (o mesmo liberado pelo corpo humano), atraindo o carrapato.

Segundo o gerente de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Sa�de, Eduardo Viana, a varredura � feita em 19 pontos do parque. Dez deles j� recebiam as a��es rotineiramente e os demais foram apontados pelo coordenador das atividades que envolveram escoteiros de Belo Horizonte em agosto. Um menino de 10 anos, que fazia parte do grupo, morreu de febre maculosa no in�cio deste m�s. 

Entre as 9h e 10h45, a equipe encontrou carrapatos em cinco dos 19 pontos com o arrasto de flanela. A atividade deve terminar por volta das 13h, ap�s a verifica��o das armadilhas. Os t�cnicos n�o descartam a possibilidade de interditar outras �reas do parque dependendo do resultado dos exames.

As amostras de carrapatos recolhidas no Parque Ecol�gico ser�o levadas para o laborat�rio de entomologia da Prefeitura de Belo Horizonte, onde ser�o quantificadas e qualificadas. L�, t�cnicos v�o identificar quais deles s�o o carrapato-estrela, transmissor da doen�a. O estudo vai gerar um relat�rio, que deve ser conclu�do em uma semana. As atividades no parque hoje tamb�m ser�o acompanhdas por Cl�udio Faria, diretor de Educa��o Ambiental da Funda��o Zoo-Bot�nica de Belo Horizonte.

No arrasto de flanela, peça de tecido é passada pelos gramados para capturar o parasita(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
No arrasto de flanela, pe�a de tecido � passada pelos gramados para capturar o parasita (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Nessa quarta-feira, �rg�os ambientais e de sa�de fizeram uma reuni�o no Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e deram mais um passo para a cria��o de um grupo intersetorial que vai tomar medidas contra o avan�o da doen�a e o manejo das capivaras e de outros animais que servem como hospedeiros.

O encontro foi o segundo intersetorial para discutir a situa��o da febre maculosa em Belo Horizonte. A discuss�o voltou � tona depois da confirma��o de que um menino de 10 anos morreu com a doen�a depois de visitar o Parque Ecol�gico. Outros dois casos de moradores da capital mineira, um da Regi�o Nordeste e outro da Pampulha, s�o investigados. Os pacientes tiveram contatos com cavalos, mas n�o no entorno da lagoa.

De acordo com a promotora L�llian Marota, da Promotoria de Meio Ambiente, a retirada das capivaras do entorno da lagoa foi discutida na reuni�o de ontem. Por�m, segundo ela, outros animais que vivem na regi�o tamb�m deveriam ser remanejados. (Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale e M�rcia Maria Cruz)


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