
Os profissionais realizam duas a��es: uma � o chamado arrasto de flanela, em que uma pe�a de tecido � passada pelos gramados para capturar o parasita. A outra � a armadilha de gelo seco, que libera g�s carb�nico (o mesmo liberado pelo corpo humano), atraindo o carrapato.
Segundo o gerente de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Sa�de, Eduardo Viana, a varredura � feita em 19 pontos do parque. Dez deles j� recebiam as a��es rotineiramente e os demais foram apontados pelo coordenador das atividades que envolveram escoteiros de Belo Horizonte em agosto. Um menino de 10 anos, que fazia parte do grupo, morreu de febre maculosa no in�cio deste m�s.
Entre as 9h e 10h45, a equipe encontrou carrapatos em cinco dos 19 pontos com o arrasto de flanela. A atividade deve terminar por volta das 13h, ap�s a verifica��o das armadilhas. Os t�cnicos n�o descartam a possibilidade de interditar outras �reas do parque dependendo do resultado dos exames.
As amostras de carrapatos recolhidas no Parque Ecol�gico ser�o levadas para o laborat�rio de entomologia da Prefeitura de Belo Horizonte, onde ser�o quantificadas e qualificadas. L�, t�cnicos v�o identificar quais deles s�o o carrapato-estrela, transmissor da doen�a. O estudo vai gerar um relat�rio, que deve ser conclu�do em uma semana. As atividades no parque hoje tamb�m ser�o acompanhdas por Cl�udio Faria, diretor de Educa��o Ambiental da Funda��o Zoo-Bot�nica de Belo Horizonte.

O encontro foi o segundo intersetorial para discutir a situa��o da febre maculosa em Belo Horizonte. A discuss�o voltou � tona depois da confirma��o de que um menino de 10 anos morreu com a doen�a depois de visitar o Parque Ecol�gico. Outros dois casos de moradores da capital mineira, um da Regi�o Nordeste e outro da Pampulha, s�o investigados. Os pacientes tiveram contatos com cavalos, mas n�o no entorno da lagoa.
De acordo com a promotora L�llian Marota, da Promotoria de Meio Ambiente, a retirada das capivaras do entorno da lagoa foi discutida na reuni�o de ontem. Por�m, segundo ela, outros animais que vivem na regi�o tamb�m deveriam ser remanejados. (Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale e M�rcia Maria Cruz)