
"No ano passado tinha a inten��o de me retirar do conselho de administra��o, mas o conselho acredita ser importante que eu permane�a como presidente para dar estabilidade enquanto respondemos � quest�o da Samarco", disse Nasser em Londres, onde nesta quinta-feira ocorreu a assembleia anual de acionistas.
"Agora que j� se elaborou a estrutura de base para uma resposta � Samarco, que as conclus�es de um painel de especialistas foram publicadas, as indeniza��es e os programas de descontamina��o iniciados, e que a BHP Billiton mostra solidez, decidi que n�o tentarei a reelei��o na pr�xima assembleia" anual.
Mais cedo, Nasser havia destacado que a BHP Billiton respondeu corretamente � trag�dia: "Em 24 horas, as pessoas que perderam suas casas foram alojadas em locais provis�rios. Em duas semanas, as crian�as voltaram para a escola. Ocorreram mais de 500 reuni�es com a comunidade para garantir que as pessoas afetadas fossem consultadas sobre os trabalhos de recupera��o".
Em agosto, o grupo de minera��o anunciou o maior preju�zo anual de sua hist�ria, devido � queda nos pre�os das mat�rias-primas e �s repercuss�es do desastre em Mariana. O preju�zo foi de 6,390 bilh�es de d�lares, contra um lucro l�quido no exerc�cio 2014/2015 de 1,910 bilh�o de d�lares. A Samarco � uma joint-venture entre a empresa brasileira Vale e anglo-australiana BHP Billiton.
Nesta quinta-feira, o Minist�rio P�blico Federal denunciou 21 pessoas por homic�dio qualificado pelas 19 mortes ocorridas ap�s o rompimento da barragem da Samarco que fazia a conten��o dos res�duos de minera��o em Mariana.
Na lista dos denunciados, destacam-se o presidente da Samarco na �poca do desastre, Ricardo Vescovi, o diretor-geral de opera��es, Kleber Terra, tr�s gerentes de opera��es, onze membros do Conselho de Administra��o da Samarco e cinco representantes da Vale e da BHP Billiton.
