
O ouri�o-cacheiro, tamb�m conhecido como porco-espinho, estava em uma casa no Bairro Aclima��o, Leste de Uberl�ndia. Moradores ligaram para os bombeiros que, com material adequado, o resgataram. O animal muitas vezes � alvo de ataques de pessoas, que usam at� c�es, devido � falsa cren�a de que ele atira espinhos venenosos em quem se aproxima para peg�-lo. H� ainda quem pense que os espinhos que recobrem o ouri�o-cacheiro, quando atingem humanos se locomovem pelo interior do corpo.

Depois de avaliar que o animal estava em boas condi��es de sa�de, sem ferimentos e ativo, os militares da Pol�cia de Meio Ambiente o reintroduziram em seu h�bitat. Ele foi solto numa reserva florestal de cerrado onde h� alimento, abrigo e �gua em abund�ncia para minimizar o risco de que volte a migrar para centros urbanos.
Crescimento urbano e expans�ao agr�cola for�am migra��o de animais
De acordo com o sargento Eduardo Ven�ncio, a migra��o de esp�cies da fauna silvestre para centros urbanos � uma triste realidade. “A perda de h�bitat � um dos fatores que for�am essse movimento. Pode-se dizer que a expans�o urbana e o avan�o das fronteiras agr�colas s�o as causas mais significativas para esta migra��o."
Muitos dos animais que se deslocam rumo aos centros urbanos morrem em decorr�ncia de atropelamentos, destaca o policial. “O ouri�o-cacheiro � tamb�m � morto pela cren�a de que lan�a espinhos, o que n�o verdade. O animal, para afugentar o que ele julga ser um perigo, emite um som e se 'infla'. Seus espinhos ficam arrepiados e ele parece bem maior do que realmente �. Nesse momento, as pessoas imaginam que ele vai lan�ar espinhos, o consideram perigoso e o matam”, explica.
“Claro que se uma pessoa ou outro animal tocar os espinhos, eles se soltam e causam ferimentos. Vale sempre ressaltar que animal silvestre n�o ataca, mas se acuado pode reagir por instinto para se defender”, completa o policial.