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Estado de Minas

Pol�cia aguarda laudos para concluir inqu�rito da morte de torcedor cruzeirense no Mineir�o

O caso foi discutido nesta quarta-feira em audi�ncia p�blica na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Amigos e familiares cobraram por Justi�a


postado em 16/11/2016 12:58 / atualizado em 16/11/2016 13:37

Eros morreu durante jogo entre Cruzeiro e Grêmio no Mineirão(foto: Reprodução Facebook)
Eros morreu durante jogo entre Cruzeiro e Gr�mio no Mineir�o (foto: Reprodu��o Facebook)
A Pol�cia Civil aguarda o resultado dos exames periciais para concluir o inqu�rito que investiga a morte do torcedor cruzeirense Eros D�tilo Belis�rio, de 37 anos, durante o jogo no Mineir�o. O homem morreu ao se envolver em uma briga com seguran�as ao tentar trocar de setor do est�dio. O caso foi discutido nesta quarta-feira em audi�ncia p�blica na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). J� foram ouvidas nove testemunhas, entre seguran�as e torcedores, e imagens das c�meras de monitoramento foram analisadas. No encontro, amigos e familiares da v�tima voltaram a defender que Eros foi assassinado.

A morte do torcedor aconteceu durante jogo entre Cruzeiro e Gr�mio, pela semifinal da Copa do Brasil’2016. A confus�o entre Eros e os seguran�as come�ou quando ele tentou mudar de setor no est�dio. Testemunhas disseram � PM que presenciaram o torcedor ser abordado por dois seguran�as. Segundo eles, Eros foi agredido pelo seguran�a Gleison Alexandre dos Santos, de 42 , que teve apoio do colega para levar o torcedor para dentro de uma sala, onde teriam permanecido por cerca de 15 segundos. Elas contaram que o torcedor saiu de l� carregado pelos seguran�as, j� desacordado. N�o h� consenso, por�m, em rela��o ao tempo em que o rapaz esteve no c�modo. Outras pessoas relataram � PM que o homem ficou cerca de cinco minutos no local, de onde saiu inconsciente.

Em depoimento � PM, Gleison alegou que foi agredido e que reagiu usando de for�a f�sica ao tentar impedir os torcedores de invadir um setor. Segundo relato do boletim de ocorr�ncia, Eros foi mobilizado pelo seguran�a e come�ou a passar mal. De acordo com a Pol�cia Militar, o torcedor foi levado para atendimento no posto m�dico do Mineir�o. Depois, foi transferido para o Hospital Odilon Behrens, onde j� chegou sem vida.

Na audi�ncia p�blica desta quarta-feira, a delegada Cristina Coelli Cicarelli, chefe do Departamento de Homic�dios e Prote��o a Pessoa (DHPP) da Pol�cia Civil, deu detalhes da investiga��o. Segundo ela, novos laudos foram pedidos, pois o exame de necropsia feito pelo Instituto M�dico Legal (IML) foi inconclusivo. O corpo dele apresentava sinais externos de trauma e tinha ind�cios de que as les�es n�o justificam a morte. “As investiga��es prosseguem e aguardam exames periciais de �udio, v�deo, biologia e bacteriologia e do local da ocorr�ncia”, explicou a delegada.

Segundo Cristina Coelli, durante a confus�o, Eros sofreu seis paradas card�acas ainda no est�dio. Ele recebeu o atendimento m�dico e foi entubado ainda no est�dio. Em seguida foi levado para o Hospital Odilon Behrens, onde morreu.

Revolta

Torcedores amigos de Eros cobraram por Justi�a. Para eles, o homem foi assassinado pelos seguran�as. “Ele foi assassinado por um seguran�a e temos testemunhas disso. Ele teve les�es m�ltiplas, e n�o parada card�aca, como se disse na imprensa”, acusou V�tor Gomes Canto, membro da torcida organizada do Cruzeiro, Pavilh�o Independente, e colega da v�tima. “Viemos buscar uma resposta para o fato de um torcedor morrer no Mineir�o”, completou.


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