(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Viaduto interditado em Santa Luzia ser� monitorado

Ap�s movimenta��o de terreno, Defesa Civil constata trincas em elevado de Santa Luzia que d� acesso � BR-381 e ser� monitorado


postado em 02/12/2016 06:00 / atualizado em 02/12/2016 07:41

Os problemas foram detectados depois da chuva de terça-feira na cabeceira do elevado, que levou dois anos para ser construído(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)
Os problemas foram detectados depois da chuva de ter�a-feira na cabeceira do elevado, que levou dois anos para ser constru�do (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)
Uma obra rec�m-inaugurada j� ter� que passar por melhorias em Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. O viaduto Geraldo Magela Barbosa da Cunha, aberto em junho depois de dois anos em constru��o, foi interditado pela prefeitura devido a avarias na estrutura. Os problemas, segundo a administra��o municipal, foram causados pela chuva que atingiu o munic�pio nos �ltimos dias. Obras j� tiveram in�cio no elevado.


Foram detectadas trincas na estrutura do viaduto, que faz a liga��o entre as avenidas das Ind�strias e Raul Teixeira da Costa Sobrinho. O local tamb�m era bastante usado por motoristas que desejavam acessar a BR-381, no trajeto entre Belo Horizonte e o litoral capixaba. De acordo com a Defesa Civil de Santa Luzia, os problemas foram detectados na cabeceira do elevado. “Depois da chuva de ter�a-feira, foi detectada uma movimenta��o de terreno”, explica Wanderson Santos Machado, coordenador do �rg�o.

Segundo Machado, a interdi��o ocorreu por precau��o e seguran�a. “Fizemos o isolamento do local e fechamento da via para a Defesa Civil fazer o monitoramento das fissuras e acompanhar a evolu��o. A empresa que foi respons�vel pela constru��o da estrutura j� est� fazendo avalia��o e m�quinas est�o no local”, afirmou. “Em uma primeira an�lise, est� descartado o comprometimento do viaduto. O problema est� na cabeceira, na acomoda��o do terreno. Tanto que na parte de baixo do viaduto o fluxo est� mantido. Se houver altera��es durante o monitoramento, podemos tomar outras medidas”, concluiu.

Por meio do Facebook, a prefeita da cidade, Roseli Pimentel, afirmou que a empresa respons�vel pela constru��o do viaduto foi acionada. “A empresa respons�vel pela obra na �poca foi acionada imediatamente para uma avalia��o t�cnica aprofundada e far� as interven��es necess�rias sanando definitivamente o problema, mediante acompanhamento e fiscaliza��o de t�cnicos da Prefeitura de Santa Luzia”, disse. “Por medida de precau��o e seguran�a, a via ficar� interditada at� que ocorra a conclus�o dos estudos”, completou.

Em apenas um dia de interdi��o, moradores da cidade j� viveram transtornos, como foi o caso de Maria Luiza Novy, de 49 anos, que mora no trecho onde foi feito um desvio. “Est�o passando muitos carros, �nibus e caminh�es por minha rua. N�o consigo nem sair de casa. A gente fica indignado. Uma obra t�o nova e acontece uma coisa dessas? Fico pensando no nosso dinheiro, que foi mal usado”, disse.

Segundo Maria Luiza, o viaduto foi inaugurado sem as obras serem finalizadas. “Est� sem sinaliza��o e, inclusive, tem uma curva muito perigosa. V�rios carros batem na lateral e no encosto da ponte”, comentou.

O Estado de Minas entrou em contato com a Prefeitura de Santa Luzia para saber detalhes sobre o viaduto, como quanto tempo durou a obra, o dinheiro gasto e a empresa respons�vel. Por�m, n�o obteve respostas. A reportagem ligou para o secret�rio de obras do munic�pio, mas as liga��es n�o foram atendidas.

Caso Guararapes em fase de instru��o


O processo que julga as responsabilidades criminais pela queda do viaduto Batalha dos Guararapes, que matou duas pessoas e feriu outras 21 em 2014, na Avenida Pedro I, em Belo Horizonte, est� na fase de instru��o no F�rum Lafayette de Belo Horizonte. Foram cinco audi�ncias para ouvir testemunhas de acusa��o e defesa. A �ltima foi em 25 de novembro. Onze pessoas foram indiciadas. Elas s�o acusadas pelo Minist�rio P�blico de causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade f�sica ou o patrim�nio de terceiros, na modalidade culposa (n�o intencional), qualificado por les�es corporais graves e morte, com o agravante de haver duas mortes e 21 feridos. A pena m�xima � de 12 anos para cada envolvido. N�o h� previs�o de julgamento.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)