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Estado de Minas

Segundo dia do Enem adiado ter� reda��o, linguagens e matem�tica

Port�es abrem �s 12h e ser�o fechados �s 13h. Com chuva em Belo Horizonte, candidatos devem sair mais cedo de casa para n�o serem surpreendidos


postado em 04/12/2016 06:00 / atualizado em 04/12/2016 08:55

Candidatos chegam para fazer as provas no campus da PUC/Minas no Coração Eucarístico(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS)
Candidatos chegam para fazer as provas no campus da PUC/Minas no Cora��o Eucar�stico (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS)
Depois de muita expectativa por causa do adiamento de quase um m�s do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem) 2016, candidatos que ficaram fora da primeira etapa, em 5 e 6 de novembro, compareceram para o primeiro dia da prova que abre portas para o ensino superior em institui��es p�blicas e particulares de todo o pa�s.

Ontem, o Enem estava previsto para ser aplicado a 277.624 candidatos em 23 estados, 72 mil somente em Minas. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An�sio Teixeira (Inep), n�o foram registradas ocorr�ncias graves em nenhum dos 418 locais de prova no pa�s. Hoje, os candidatos voltam para fazer as provas de linguagens, c�digos e suas tecnologias, reda��o e matem�tica e suas tecnologias. Os port�es ser�o abertos �s 12h (hor�rio de Bras�lia) e fechados �s 13h. As provas come�am �s 13h30 e t�m 5h30min de dura��o, terminando �s 19h.


Em Belo Horizonte, o clima era de ansiedade entre os candidatos. Enquanto alguns viram no adiamento das provas uma oportunidade para estudar mais um m�s, outros ficaram ainda mais tensos. As ocupa��es dos estudantes secundaristas atrapalharam a aplica��o do teste em escolas de todo o pa�s. Eles protestavam contra a PEC-55, que congela os gastos destinados � educa��o e sa�de e foi aprovada em primeiro turno pelo Senado na �ltima ter�a-feira.

Uma das estudantes que fizeram o Enem ontem, Amanda Iasmin, de 17 anos, pondera as duas situa��es. A jovem que vai tentar pela segunda vez uma vaga para o curso de medicina considerou importante ter mais tempo para estudar e refazer as quest�es das provas dos dias 5 e 6 de novembro. No entanto, teve que enfrentar o �ltimo m�s com muita ansiedade por causa da mudan�a do calend�rio.

Ap�s as cinco horas de exame, Amanda avalia que o n�vel de dificuldade das duas foi exatamente o mesmo. “Achei a prova de ci�ncias da natureza e suas tecnologias bem tranquila. Agora, vejo que fazer a prova depois foi realmente um benef�cio. Estou mais nervosa para o exame de amanh�”, afirma a jovem.

J� para Amanda Aleixo, de 22, que se formou em letras e agora tenta uma vaga para o curso de arquitetura, nas disciplinas de humanas a prova foi um pouco mais f�cil. “Ainda vou checar o gabarito, mas a impress�o que tive foi que a de humanas estava um pouco mais tranquila do que a de novembro. A de ci�ncias da natureza n�o sei dizer, j� que eu n�o soube responder �s perguntas de f�sica”, diz. J� nas provas de qu�mica e de biologia, a impress�o de Amanda � que ela estava no mesmo n�vel da primeira aplica��o.

Para a estudante, as reivindica��es dos alunos do ensino m�dio s�o leg�timas e a falha foi do Minist�rio da Educa��o (MEC) por n�o ter proposto uma negocia��o com os manifestantes que ocuparam as escolas e universidades. “Acho que isso tudo foi uma manobra do governo para colocar os candidatos contra os estudantes das ocupa��es. Acho que poderia ter sido conversado para n�o prejudicar os inscritos no Enem”, afirma.

Outro problema enfrentado nesta edi��o foi tentativa de fraude durante a primeira aplica��o das provas, em 6 de novembro, quando foram presos sete suspeitos de participa��o em um esquema de vendas de gabaritos dos testes para candidatos. As investiga��es est�o sendo conduzidas pela Pol�cia Federal, em articula��o com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Segundo Amanda, algumas medidas podem ser tomadas para evitar esse tipo de problema, como o vazamento da prova: “� complicado, � a mesma prova para todo o pa�s. Talvez fosse melhor se as provas fossem regionais, mas, claro, com o mesmo n�vel de dificuldade”.

ATRASADOS Em Belo Horizonte, alguns candidatos foram vencidos pelo rel�gio e n�o puderam fazer a prova do Enem. Os �ltimos minutos antes do fechamento dos port�es da PUC Minas do Cora��o Eucar�stico, na Regi�o Noroeste de BH, foram marcados por correria. Gabriela Ramos, de 17, foi uma das que apressaram o passo para chegar at� as 13h, mas n�o teve sucesso. “Moro no Bairro Mantiqueira. Sa� de casa �s 11h30, mas n�o consegui. Vou tentar de novo ano que vem”, afirma a estudante que chegou apenas dois minutos ap�s o prazo de entrada.

J� o candidato Eduardo Oliveira, de 35, garante que foi prejudicado pela mudan�a de local da prova por causa das altera��es feitas pelo Inep para que as provas ocorressem. “Antes eu fazia prova na UFMG, essa mudan�a de local me atrapalhou. Sa� de casa cedo, mas n�o deu”, lamenta Oliveira.


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