R�pteis de grande porte do zool�gico de BH ganham casa nova

Os r�pteis de grande porte que vivem no Zool�gico da Funda��o Zoo-Bot�nica de Belo Horizonte (FZB-BH) ganharam um novo espa�o nesta ter�a-feira. A Casa dos R�pteis foi constru�da com dimens�es superiores �s exigidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama). S�o quatro novos recintos, com um grande tanque de �gua, sol�rio, cobertura, tocas para abrigos e piso aquecido, segundo a FZB-BH.

Segundo os bi�logos, os r�pteis que mais despertam interesse nos visitantes do zool�gico s�o as serpentes pe�onhentas, como a jararaca e a cascavel, e as de grande porte, como o casal de p�tons-reticuladas. Al�m de serpentes, a Casa de R�pteis abriga esp�cies nativas e ex�ticas, como as lagartixas-leopardo, habitantes de �reas des�rticas do Paquist�o, e o drag�o-barbudo, uma esp�cie de lagarto australiano. Duas p�tons-reticuladas, uma p�ton-birmanesa, uma sucuri-amarela e um lagarto monitor-do-nilo ser�o levados para os novos locais.

“Na visita e em atividades de atendimento especial procuramos passar as informa��es corretas e necess�rias, desmistificando lendas e outras informa��es tidas como verdadeiras sobre as serpentes para que todos passem a conhecer e respeitar esses animais”, explica o bi�logo Lu�s Eduardo Coura Rocha, respons�vel pela Se��o de R�pteis. Segundo ele, a ambienta��o dos recintos est� mais exuberante e destaca as caracter�sticas e a beleza dos animais.

“Al�m de serem mais atrativos ao p�blico, os recintos est�o mais adequados sanitariamente e biologicamente, com constru��o de mais abrigos, instala��o de pontos de escalada e maximiza��o de �rea para explorarem dentro dos recintos”, disse Lu�s Eduardo.

Atualmente, entre as maiores amea�as para os r�pteis est�o a destrui��o e a fragmenta��o dos habitats naturais, a ca�a e o tr�fico. O com�rcio ilegal de r�pteis para uso desses animais como "pets" � muito difundido e � outra amea�a real. “Os r�pteis fazem parte e est�o em equil�brio com os ambientes naturais onde est�o inseridos. Alguns exercem papel de presa e alguns de predador”, explica Lu�s Coura.

 

RB