
Moradores de Espinosa, cidade de aproximadamente 32 mil habitantes localizada na Regi�o Norte de Minas Gerais, viveram momentos de terror na madrugada desta quarta-feira, quando criminosos fortemente armados explodiram caixas eletr�nicos de uma ag�ncia do munic�pio. A quadrilha cercou o quartel da Pol�cia Militar (PM) e fez v�rios disparos. Houve troca de tiros, mas ningu�m se feriu. Os homens fugiram e ainda n�o foram encontrados. Esse foi o segundo ataque em menos de 60 dias no munic�pio.
A a��o da organiza��o criminosa come�ou por volta das 3h20. De acordo com a PM, aproximadamente oito homens armados chegaram � cidade em dois carros e duas motos. “Dois deles entraram na ag�ncia com picaretas e fizeram buracos nas m�quinas, para depois colocar os explosivos. Dois ficaram nos carros e outros dois cercaram o quartel e come�aram a dar tiros para o alto”, explicou o cabo D�nis Borborema Cruz.
O momento de terror dos moradores come�ou quando os criminosos cercaram o quartel. Os policiais militares revidaram aos disparos. Em seguida, ao menos tr�s explos�es sequenciais foram ouvidas. “A primeira dinamite falhou e eles colocaram novamente. Foi uma a��o muito r�pida”, descreveu o cabo.

A quadrilha fugiu levando uma quantia em dinheiro, mas o valor n�o foi divulgado pelo banco. A ag�ncia foi totalmente destru�da com a for�a da explos�o. Diversas notas ficaram espalhadas pelo ch�o, algumas queimadas. C�psulas de calibre 380 e 12 foram recolhidas no entorno da ag�ncia banc�ria e do quartel da PM.
A��es do tipo est�o sendo comuns em cidades pequenas do Norte de Minas, segundo a PM. Em menos de 60 dias, foi a segunda explos�o em Espinosa. “Tamb�m tivemos a��es em cidades vizinhas. At� j� esper�vamos esse tipo de ataque aqui. Estamos precisando de mais servi�os de intelig�ncia para tentar coibir este tipo de a��o”, disse o cabo D�nis Borborema.
A PM encaminhou � Pol�cia Civil imagens de c�meras de seguran�a de pontos de com�rcio e resid�ncias que flagraram a a��o dos criminosos. A inten��o � identificar cada homem que participou da explos�o dos caixas.
(RG)