No Dia da Imaculada Concei��o, fi�is rezam pelo fim da crise brasileira

Paz, emprego, sa�de e o fim da crise pol�tico-econ�mica. Esses foram os pedidos mais comuns nas preces dos cat�licos que celebraram ontem o Dia da Imaculada Concei��o de Nossa Senhora. Segundo a Arquidiocese de Belo Horizonte, a maternidade divina de Maria foi oficialmente reconhecida pela Igreja a partir do Papa Pio IX que, em 1854, promulgou o dogma. Os fi�is mineiros se mobilizaram para as missas em mais de 25 par�quias na Grande BH.

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a celebra��o na Par�quia Imaculada Concei��o, no Bairro Nova Pampulha, onde se reuniram cerca de 1.200 cat�licos, que sa�ram em prociss�o pelo bairro. “� uma festa que reafirma uma verdade fundamental da nossa f�. Portanto, � uma celebra��o da esperan�a que nos ensinar a olhar para al�m do que dominamos e sabemos lidar”, disse.

O Santu�rio Arquidiocesano de Nossa Senhora da Concei��o, no Bairro Lagoinha, Regi�o Noroeste da capital, foi um dos que contaram com programa��o especial para a data, preparando-se para receber a presen�a de mais de 30 mil pessoas durante todo o dia. A data foi preenchida com missas de duas em duas horas, sendo que entre as celebra��es os fi�is participaram de confiss�es. “Trata-se de uma solenidade important�ssima, mais ainda na nossa comunidade, que recebe o t�tulo de Nossa Senhora. Fundada em 1914, a par�quia celebra desde ent�o todos os anos. � uma festa muito tradicional da cidade”, afirma o padre Rodrigo Ubaldo. “A solenidade universal recorda o fato de que Maria foi preservada da mancha do pecado original para ser m�e de Jesus Cristo”, completa.

O vel�rio foi outro local muito procurado pelos fi�is durante a manh� de ontem, para fazer pedidos e agradecer por gra�as alcan�adas. Jos� Antero de Oliveira, de 71 anos, vai ao local desde 1989 para comprimir uma promessa. “Eu venho todo dia 8. Meu sobrinho estava muito doente e eu vim para pedir pela sa�de dele. Hoje ele est� bem e � pai de fam�lia”, contou ele, que acendeu duas velas e aproveitava para pedir por um ano melhor em 2017.

J� a costureira Magna Aparecida, de 48, levou a neta de dois meses chamada Valentina pela primeira vez � celebra��o. “Se eu n�o venho, eu n�o come�o o ano bem. � a primeira vez que trago a netinha. Temos que pedir mais amor e sa�de para a fam�lia”, disse.

Eva de F�tima Martins, de 55, h� 20 se concentra na porta da par�quia para vender velas amarelas para os fi�is. A comerciante acredita que � uma tradi��o que n�o pode morrer. “Fa�o isso com muita satisfa��o. � um dia muito importante pra mim. Acredito que, se voc� faz um pedido, ele se realiza”, afirma Eva. O padre Rodrigo Ubaldo explica que a vela possui significados diferentes e que, um deles � prolongar a vida da pessoa em ora��o. “O fiel acende uma vela e ela continua diante do senhor”, diz.  Velas foram a marca tamb�m da prociss�o luminosa, que no in�cio da noite come�ou na Rua Al�m Para�ba, seguindo pelas ruas do bairro.