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Estado de Minas

V�timas relatam momentos de p�nico durante enchente na Avenida Vilarinho

Temporal de 30 minutos volta a inundar avenida de Venda Nova, arrasta carros, alaga �nibus e obriga motoristas e passageiros em p�nico a buscar ref�gio sobre coletivos


postado em 13/12/2016 06:00 / atualizado em 13/12/2016 08:46

O estrago visto de dentro de veículo do Move: motoristas relataram desespero dos passageiros com a água que subiu rapidamente na avenida(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
O estrago visto de dentro de ve�culo do Move: motoristas relataram desespero dos passageiros com a �gua que subiu rapidamente na avenida (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)

Em pleno dia do anivers�rio de Belo Horizonte, novamente motoristas e passageiros de �nibus e carros de passeio enfrentaram o drama de ficar ilhados no come�o da Avenida Vilarinho, no Bairro Candel�ria, pr�ximo � esta��o do metr�, em Venda Nova. Em menos de um m�s, � a segunda ocorr�ncia do tipo no mesmo local. Desta vez, num intervalo de 30 minutos choveu 58,2 mil�metros na regi�o, segundo dados divulgados pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec-BH) da capital. Dezenas de passageiros de dois coletivos do Move tiveram que subir nos tetos para escapar das �guas.

Cerca de 20 ve�culos ficaram presos no alagamento, dos quais seis foram arrastados com viol�ncia pela correnteza, sem que motoristas e passageiros tivessem tempo de fugir. Tr�s carros ficaram empilhados e uma motocicleta ficou escondida debaixo de um deles.

De acordo com o subtenente Hebert do Carmo, do Corpo de Bombeiros, quando as viaturas chegaram ao local n�o foi necess�rio o resgate de pessoas ilhadas. “N�o havia ningu�m em situa��o de risco dentro de ve�culos. A maioria estava sobre os dois �nibus e ent�o procuramos orientar as pessoas para que se tranquilizassem at� que a �gua baixasse. Muitos motoristas e passageiros, quando perceberam que a �gua estava subindo, deixaram seus carros e procuraram abrigo”, explicou o militar. N�o houve registro de feridos no incidente.

O motorista Reinaldo Silva, de 38 anos, estava ao volante do primeiro coletivo da linha 62 (Savassi/Venda Nova) a ficar retido na inunda��o. “Quando entrei na trincheira a �gua estava baixa e dava para seguir em frente. Por�m, um pouco mais � frente motoristas dos carros pequenos estavam parados e n�o tive como prosseguir. Ainda coloquei a r�, mais na tentativa de alertar o colega que vinha logo atr�s em outro �nibus”, contou.

Wallison Jos� Vidal, de 33, era o condutor do segundo coletivo invadido pela �gua. “Percebi que meu colega tentou dar r�, mas n�o teve como eu fazer o mesmo, pois havia carros atr�s. Nunca imaginaria que a inunda��o cobriria mais da metade do �nibus, ficando acima dos assentos. Foi tudo muito r�pido e a maior preocupa��o era garantir a seguran�a dos passageiros”, disse Vidal.

Carregados pela correnteza que invadiu pistas, carros de passeio ficaram empilhados ao longo da mureta(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Carregados pela correnteza que invadiu pistas, carros de passeio ficaram empilhados ao longo da mureta (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
No primeiro coletivo, de acordo com o motorista, havia cerca de 50 passageiros e a cobradora. “A enxurrada veio muito r�pido e, inicialmente, disse para que todos subissem nos bancos. S� que a �gua continuou subindo e, ent�o, comecei abrir os al�ap�es para que as pessoas fossem para o teto.” Reinaldo disse que, com ajuda de passageiros, conseguiu resgatar duas mulheres que estavam em p�nico em um Fiat Palio.

No �nibus dirigido por Wallison, ele calcula que viajavam 20 passageiros, a maioria mulheres. “Houve muita gritaria. Alguns passageiros pediam para tir�-los do �nibus, dizendo que n�o queriam morrer. Foi uma situa��o muito tensa, em que n�o foi poss�vel fazer nada, pois sequer deu para perceber a enxurrada subindo do lado de fora. Quando vi, o interior do ve�culo estava tomado de �gua suja”, contou.

Ver galeria . 9 Fotos Chuva provoca alagamento e deixa rastro de destruição na Avenida VilarinhoDivulgação/
Chuva provoca alagamento e deixa rastro de destrui��o na Avenida Vilarinho (foto: Divulga��o/ )
O vendedor �talo Vieira, de 30, viu seu Fiat Uno ficar prensado debaixo de dois carros depois que a �gua baixou. “No momento em que eu e mais tr�s colegas percebemos a �gua subindo e arrastando o carro, tratamos de sair e subir na mureta da linha do metr�. S� que mais � frente havia pessoas pedindo socorro, com seus carros come�ando a ser arrastados. Num deles estava uma pessoa deficiente f�sica e crian�as, todos bastante assustados”, relatou �talo, que, apesar do preju�zo material, ficou feliz em poder ajudar no resgate de outros motoristas e passageiros.

Al�m do trecho da Vilarinho perto da esta��o do metr�, houve mais alagamentos na Regi�o de Venda Nova, nas ruas Padre Pedro Pinto e �lvaro Camargos que, embora de menor propor��o, arrastou ve�culos. Na Avenida Bernardo Vasconcelos, na Regional Nordeste, o clima tamb�m foi de medo, diante da amea�a de que o C�rrego Cachoeirinha transbordasse mais uma vez. Tamb�m foi emitido alerta da Comdec para moradores pr�ximos � Esta��o de Tratamento de Esgoto do Bairro Ribeiro de Abreu. Em bairros ao longo da Avenida Cristiano Machado, entre o Dona Clara e Candel�ria, houve queda de energia.

V�deos mostram passageiros ilhados em �nibus




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