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Estado de Minas

Regi�o de BH est� com alto �ndice de infesta��o do mosquito Aedes aegypti

Levantamento do �ndice R�pido do Aedes aegypti (LIRAa) mostra que em Venda Nova,100 im�veis pesquisados na �rea, em um foram encontradas larvas do mosquito


postado em 16/12/2016 13:52 / atualizado em 16/12/2016 14:04

Levantamento mostrou que 83% dos focos estão dentro dos imóveis(foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
Levantamento mostrou que 83% dos focos est�o dentro dos im�veis (foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos P�blicas)

O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, � uma das preocupa��es das autoridades de sa�de para 2017. Levantamento feito pela Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte (SMSA) em outubro mostra que 83% dos focos do inseto est�o dentro da resid�ncia. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira. A pesquisa mostrou uma preocupa��o com a regi�o de Venda Nova. A cada 100 im�veis pesquisados na �rea, em um foram encontradas larvas. O �ndice � acima do recomendado pelo Minist�rio da Sa�de. Na capital mineira, o �ndice foi de 0,6%.

Em 2016, a capital mineira registra o maior n�mero de casos de dengue da hist�ria. At� esta sexta-feira, foram confirmados 154.766 casos da doen�a. Outras 2.050 notifica��es senguem sendo investigadas. A regional com o maior n�mero de casos confirmados � o Barreiro, com 25.573 ocorr�ncias, seguida pelas regionais Nordeste, com 21.032, e Leste, com 20.633. Mais duas mortes foram confirmadas, um homem de 78 anos e uma mulher de 87. Os dois tinham comorbidades. J� s�o 59 �bitos devido a enfermidade.

Al�m da dengue, a chikungunya e a Zika tamb�m preocupam. Foram registrados 40 casos de chikungunya, sendo que 19 s�o importados. Os outros 21 s�o casos aut�ctones, ou seja, de pessoas que se infectaram em Belo Horizonte. Cinco casos ainda s�o investigados. J� em rela��o a zika, 537 casos foram confirmados. Outros 578 est�o sendo investigados.

O Levantamento do �ndice R�pido do Aedes aegypti (LIRAa) mostra que a popula��o ainda precisa se mobilizar para impedir a prolifera��o do mosquito. A pesquisa, que mostra os �ndices de infesta��o, foi feita em aproximadamente 45 mil im�veis da cidade. Foi comprovado que em a cada 100 im�veis, em menos de um foram encontradas larvas. Os criadouros mais encontrados foram tampinhas, potes de margarina, garrafas, que representam 17,4% dos criadouros, seguido pelos vasos de plantas e pelas caixas d´ï¿½gua.

A maior preocupa��o ficou com a Regi�o de Venda Nova. Os �ndices de infesta��o foram de 1,1%. O Minist�rio da Sa�de recomenda o �ndice de infesta��o larv�ria at� 1% para evitar epidemia. Em segundo lugar, que tamb�m requer aten��o, foi a Pampulha, com 0,7%, seguida das regi�es Nordeste e Noroeste, com 0,6%, Norte, Oeste e Leste com 0,5%, e Centro-Sul, com 0,3%.

A��es

Neste ano, v�rias medidas foram tomadas pela SMSA para tentar conter o avan�o das doen�as, por�m, as medidas n�o foram o suficiente. Foram realizados178 mutir�es intersetoriais, com visita em mais de 285 mil im�veis, que terminou no recolhimento de quatro mil toneladas de materiais. Outra medida foi a instala��o de telas com inseticida, com prioridade para as casas de gestantes devido ao risco da zika.

Para 2017, uma das mudan�as ser� na �rea assistencial. Ser� adotado um cart�o �nico com os dados dos pacientes com suspeita e confirma��o de dengue, zika e chikungnya. O objetivo, segundo a SMSA, � reunir em um �nico documento, as consultas, resultados de exames e condi��es cl�nicas, para facilitar o diagn�stico e acompanhamento do paciente nas redes p�blicas e privadas. A medida � uma parceria da Secretaria Municipal de Sa�de, Conselho Regional de Medicina, Associa��o M�dica de Minas gerais e parceiros da iniciativa privada, como a Unimed.


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