
O encerramento da Jornada Solid�ria Estado de Minas, programa de responsabilidade social dos Di�rios Associados, foi diferente este ano. Em vez de realizar reformas em todas as creches comunit�rias de Belo Horizonte cadastradas no projeto, o programa distribuiu R$ 40 mil para 10 dessas institui��es, na quinta feira. Em outras duas unidades, os reparos foram feitos. Al�m disso, uma festa de Natal para todas as crian�as de quatro a seis anos dessas creches foi realizada, em 27 de novembro, em uma casa de festas no Bairro de Lourdes, Regi�o Centro-Sul de BH. No evento, funcion�rios do jornal e moradores da regi�o se voluntariaram e fizeram a tarde de domingo dessas crian�as mais divertida, com m�sica, brincadeiras e presentes.
As creches comunit�rias cadastradas na Jornada Solid�ria ficam em �reas de vulnerabilidade social da capital mineira, como o Bairro 1º Maio, na Regi�o Norte, o Aglomerado da Serra, na Centro-Sul, e em alguns bairros na Regi�o do Barreiro. “Este ano, n�o fizemos reformas, pois n�o tivemos ades�o de parceiros ao projeto. Eles nos ajudam a conseguir pre�os mais camaradas de servi�os e materiais de constru��o. Frente a isso, o Jornada fez um levantamento dos equipamentos que carecem mais de ajuda e demos o valor em dinheiro � diretoria dessas creches”, explicou a coordenadora, Isabela Teixeira da Costa.
Os pedidos foram os mais variados: geladeira, fog�o, forno, m�quina de lavar roupa, impressoras, mobili�rio de sala de aula, computadores, entre outros. “O trabalho da Jornada � s�rio. Depois de receber o dinheiro, as creches t�m que prestar contas das compras e a equipe do projeto vai ao lugar fiscalizar se os produtos comprados est�o l�. Se o dinheiro for usado indevidamente, a institui��o tem que devolver o que foi gasto sem permiss�o e ser� cortada do projeto”, afirmou a coordenadora.
Ao longo do ano, outros trabalhos s�o desenvolvidos pelo programa. Uma psic�loga vinculada � Jornada Solid�ria visita as creches quinzenalmente e faz acompanhamento psicol�gico de crian�as que necessitam de maior suporte emocional. Isabela contou que gra�as a esse servi�o uma m�e ouviu pela primeira vez em tr�s anos a voz do seu filho. “Depois de algumas sess�es com a psic�loga, ao ser buscado na escola, ele falou com a m�e pela primeira vez. Todos choraram. Foi emocionante. Isso mostra que com pouco podemos fazer muito”, concluiu.