Um inqu�rito foi aberto pela Pol�cia Civil para investigar a morte de um 2º tenente reformado da Pol�cia Militar (PM) no quarto de um hotel no Centro de Belo Horizonte. O homem foi encontrado decapitado ap�s uma explos�o de fogos de artif�cio em um dos c�modos do Hotel Madrid. As causas ainda est�o sendo apuradas. Uma das hip�teses levantadas por policiais militares � de suic�dio.
A ocorr�ncia aconteceu por volta das 9h. O barulho da explos�o assustou pessoas que passavam por ruas pr�ximas ao hotel. "Eu estava aqui deitado na pra�a, quando ouvi o barulho muito alto e fuma�a saindo do hotel, sa� correndo", narrou o morador de rua, Luiz Coelho, de 52 anos. A outra testemunha, Roberto Mauro, de 43 anos, contou que todos que passavam no entorno do hotel tamb�m sa�ram correndo.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o estrondo assustou funcion�rios e h�spedes. Ainda de acordo com os militares, a recepcionista ouviu um barulho forte e subiu at� o quarto. Ao chamar o h�spede, ele n�o respondeu. Curiosos que transitam pelo local cercaram o estabelecimento.
O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente ao local e tomou as primeiras provid�ncias, mas o h�spede morreu na hora. “A gente foi acionado por risco de explos�o e princ�pio de inc�ndio, mas o pessoal n�o soube nos informar o que era exatamente. Ent�o, a viatura verificou que o inc�ndio realmente n�o existia por conta da fuma�a que n�o estava transparecendo. O risco de explos�o era vis�vel por causa do cheiro de p�lvora que existia no local. A primeira a��o do Corpo de Bombeiros foi adentrar ao quarto e fazer a ventila��o. Abrimos a janela e deixamos o ventilador acionado”, explicou o Tenente Magalh�es, comandante do dia do pelot�o respons�vel pela �rea.
Dentro do quarto, os militares encontraram o corpo da v�tima desfigurado. “Infelizmente foi uma cena de �bito. O rapaz estava manuseando fogos de artif�cio e eles vieram a explodir. N�s isolamos o local para que o Samu pudesse constatar o �bito. A cabe�a veio explodir em partes, e n�o foi poss�vel identificar”, disse.
Policiais militares que estavam na regi�o, levantaram a hip�tese de suic�dio, mas, para o tenente, ainda � cedo para concluir o caso. “Foram encontrados fogos de artif�cio pr�ximo a regi�o da m�o dele. O que a gente acredita � que possa ser simplesmente uma situa��o de manuseio. Essa hip�tese de autoexterm�nio n�o podemos afirmar, porque o perito est� fazendo os trabalhos dele. Posteriormente a an�lise dele teremos a conclus�o”, completou Magalh�es.
A Pol�cia Civil fez uma per�cia no local do crime. Por�m, o laudo deve sair somente dentro de 30 dias. A an�lise vai determinar se foi suic�dio ou homic�dio. H� suspeita que tenha sido suic�dio, segundo a assessoria de imprensa da corpora��o. O corpo da v�tima foi encaminhado para o Instituto M�dico Legal (IML).