Flecha de arp�o atravessa rosto de pescador em Araguari

Recebeu alta do Hospital das Cl�nicas da Universidade Federal de Uberl�ndia (UFU), no Tri�ngulo Mineiro, o pescador de 27 anos que teve o rosto atravessado por uma flecha de arp�o de aproximadamente 1 metro de comprimento durante uma pescaria. O acidente ocorreu na represa do Rio Parana�ba, em Araguari, na tarde de ter�a-feira.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o rapaz saiu para praticar pesca subaqu�tica com um amigo e ficaram em lados opostos da represa. “Infelizmente, n�o tomaram cuidado com o posicionamento, a dist�ncia. E as �guas do rio da nossa regi�o s�o turvas, principalmente na �poca de chuva suja muito”, explica o subtenente Lucenildo Batista Alves, da comunica��o da 3ª Companhia do Corpo de Bombeiros de Araguari. Segundo ele, o outro pescador fez um disparo, possivelmente na dire��o de um peixe, e atingiu o amigo.

A flecha atingiu somente a parte mole da boca, segundo o militar, que ressaltou que se houvesse atravessado a parte �ssea ou o cr�nio, o objeto poderia ter gerado uma les�o mais grave ou levado � morte.

O Corpo de Bombeiros foi chamdo por volta das 18h e interceptou as v�timas j� em um carro, a caminho de Araguari, na MG-223. A flecha foi imobilizada no corpo do pescador para evitar movimentos na estrada. J� na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araguari, os bombeiros usaram uma ferramenta chamada corta fio para tirar as pontas da flecha de arp�o, para que a v�tima pudesse ser transferida para o Hospital da UFU. A assessoria de imprensa da institui��o informou que o paciente teve alta na manh� desta quarta-feira.

O subtenente Lucenildo tamb�m ressalta que Minas est� na piracema, que vai de novembro a fevereiro e marca a �poca de reprodu��o dos peixes. Durante o per�odo, o uso de arp�es e outros instrumentos de pesca predat�ria s�o proibidos. A Pol�cia Militar  (PM) foi chamada.

SEGURAN�A O militar do Corpo de Bombeiros de Araguari explica que acidentes como o registrado ontem na cidade s�o raros, mas quem pratica este tipo de esporte, comum na regi�o, deve tomar medidas de seguran�a. “Tem que saber o posicionamento, quantos est�o dentro d'�gua e em que locais eles est�o”, orienta. “Conforme o tipo de arp�o, ele manda a flecha a uma dist�ncia de 10 a 12 metros. Na �gua turva n�o d� pra ver mais de 1 metro � frente”.

O subtenente Lucenildo diz que o correto � realizar atividade pr�ximo ao companheiro. “Tem que descer em dupla, nunca sozinhos, e pescar juntos. Inclusive, se um se sentir mal o que est� junto pode tir�-lo. No mergulho descemos em dupla, no arp�o tamb�m pode ser feito para que n�o ocorra esse tipo de acidente”, finaliza.