
“Eles apontaram as armas, me mandaram jogar o celular no ch�o e me colocaram deitado com a cara no asfalto. Eles disseram que iriam atirar se fosse acionado algum mecanismo de alarme ou antifurto”, conta Jeffer. Os criminosos esperaram por algum tempo para se certificar de que realmente o ve�culo n�o estaria rastreado de alguma forma e fugiram abandonando o carro que usaram para chegar at� o empres�rio.
Segundo Jeffer, ficou constatado que o ve�culo em quest�o foi roubado um dia antes na regi�o dos bairros Tupi e Guarani, Norte de BH, e seria da mulher de um policial militar. “Faltava apenas uma quadra para eu chegar em casa e eles passaram na minha porta. Nessa hora, minha m�e achou que seria eu, pois os cachorros come�aram a latir. Ela reparou que eles pararam e trocaram de motorista antes da fuga”, afirma o empres�rio, que � dono de um restaurante.
Aliviado depois de raciocinar que o preju�zo foi apenas material, Jeffer diz que a sensa��o de impot�ncia � muito grande neste momento. “Gra�as a Deus eu estou bem, pois a quest�o material � o menor dos problemas. Mas a situa��o de impot�ncia que a gente fica diante dessa situa��o � muito ruim. Por conta de um clique do bandido poderia ter acontecido uma coisa grav�ssima”, afirma.
A Pol�cia Militar registrou a ocorr�ncia, mas ningu�m foi localizado. Recuperado do susto, o empres�rio pediu uma solu��o n�o s� para o pr�prio caso, mas tamb�m para o mercado de furtos e roubos de ve�culos na capital mineira. “Depois que passa o susto a gente v� que a situa��o vai se encaminhando por si s�, mas infelizmente a gente fica inseguro e vai se privando cada vez mais dessas coisas simples, como sair de casa para tomar um a�a�”, afirma.
Al�m do carro, os bandidos tamb�m levaram a carteira com documentos e cart�es de cr�dito e o celular de Jeffer. Antes, ele j� havia deixado um rel�gio e um cord�o de ouro no ve�culo justamente para n�o sair na rua com eles e chamar a aten��o quando foi comprar o a�a�. Esses objetos tamb�m acabaram na m�o dos bandidos.