Um homem de 24 anos foi indiciado pelo estupro e morte de uma crian�a de 1 ano e 10 meses em Juiz de Fora, na Zona da Mata, nesta segunda-feira. Segundo a Pol�cia Civil, o suspeito era guardi�o da crian�a, pois a m�e e o padrasto tinham sido presos no vel�rio da irm� mais velha da v�tima, de 2, suspeitos de mat�-la.
No dia 12, o suspeito deu entrada com a menina, j� sem vida, em um hospital de Juiz de Fora alegando que ela havia ca�do de uma rampa em um barranco, em 2 de janeiro e que estava tendo uma crise asm�tica, de acordo com o delegado respons�vel pelas investiga��es, Rodrigo Rolli.
Conforme o delegado, o suspeito inicialmente disse que “apenas deu tapas fortes na regi�o da barriga da crian�a. Por�m, as les�es foram causadas por espancamento, que pode ser por soco, chute, paulada ou outro instrumento. Ela tinha diversas les�es na regi�o anal, indicando que houve abuso sexual recente”.
O exame de necropsia apontou que a crian�a morreu por uma hemorragia aguda grave causada por v�rios traumatismod, possivelmente em decorr�ncia de espancamento. Durante as investiga��es policiais, o preso confessou o crime com frieza e agora os agentes v�o investigar se mais algu�m participou da morte.
“Iremos montar o hist�rico recente dessa crian�a, saber se ela j� vinha sendo agredida e sofrendo abuso. Vamos ouvir vizinhos, parentes e outras pessoas para efetivar melhor essa situa��o”, comentou Rolli. A princ�pio, a mulher que tinha a guarda da garota n�o tem participa��o no crime, mas a pol�cia vai apurar se houve omiss�o da parte dela.
No laudo do IML tamb�m foram constatadas les�es internas, o f�gado estava dilacerado, e o pulm�o esquerdo havia sido perfurado por uma costela que foi quebrada. Ela ainda teve o intestino estourado por decorr�ncia do abuso sexual.
Guarda
A crian�a estava sob a tutela do suspeito e de sua esposa, prima da m�e das v�timas, ap�s as pris�es por suspeita de matar a irm� da garota em 2015. Ap�s julgamento, a m�e foi absolvida e o padrasto foi culpado pelo assassinato. Ap�s ela ficar por sete meses em um abrigo, em dezembro de 2015 a crian�a foi encaminhada aos guardi�es.